segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Imagine Belieber Hot - Capítulo 1

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                  Imagine Belieber Hot - Capítulo 1    
                                                       
             

“Não sou hipócrita, não dá para fingir que não sou sexy”
(Esse imagine é uma adaptação de outro imagine de meu outro blog, espero que gostem :)

'P.S: O sobrenome da Personagem principal será Stroome, eu fiz dessa forma porque é meio chato ficar colocando "SeuSobrenome" o tempo todo, espero que gostem mesmo assim.'

                                                  Seunome Stroome
       Todos pensariam que foi uma farsa ou um fingimento errado de sua parte. Mas eu...eu penso que foi por amor. E não poderia estar mais feliz. Terei, quem sabe, um recomeço.
   Abri meus olhos lentamente, de forma reconfortante. A luz da janela estava no meu rosto. Mas de que importava? Aquele sorriso jamais sairia do meu rosto e eu sabia muito bem o motivo.
   Um sonho calmo. Que me fez rir por alguns momentos e me trouxe uma paz inimaginável. Fez eu me sentir mágica, infinita, única, feliz.
   E então eu percebi que chegou o dia. Aquele dia em que você acorda e sente uma paz digna de Gandhi, percebe que nada pode tirar essa calma de dentro de você. O mundo pode cair, mas você vai estar relaxado e não será atingido. Você ficará tranquilo e radiante, não importa o que aconteça.
   Aquele dia que só acontece uma vez na vida.
   Sorri. O orgulho chegando ao meu rosto e eu não consegui pensar em nada que não fosse rir sozinha.
   Nada melhor que um sorriso de rasgar o rosto.
   Me levantei devagar, me sentando na cama, pegando o relógio nas mãos.
   7:40.
   Arregalei os olhos.
   Puta que pariu.
   Levantei-me da cama totalmente atrapalhada, derrubando o relógio junto com o lençol, que levou o meu corpo junto. Caio enrolada no lençol e com o relógio quebrado ao meu lado. Tento me levantar e ao mesmo tempo tirar do meu corpo aquele lençol que mais parecia estar possuído por um espírito do que qualquer outra coisa, ficando naquela dança de minhoca convulsionando por alguns segundos até finalmente conseguir levantar e correr, não sem antes gritar "consegui!" para aquele lençol do demônio. Quem ele pensava que era?
   Foi legal e eu me senti a pessoa mais adulta e superior daquele quarto.
   Até tropeçar novamente no lençol e bater o dedinho na cama.
   Fechei meus olhos com força. Eram 07:40 e eu precisava estar pronta pra uma entrevista de emprego ás 8:00. Considerando a distância do meu apartamento até a Bieber's Group Inc. eu ainda teria que pegar dois ônibus. E se todos aqueles boatos sobre a exigência dele com os seus funcionários forem verdade...
   Engoli em seco.
   Me levantei como uma pessoa decente faria, mandando Gandhi e sua paz irem procurar o que fazer. Fui até o banheiro como um animal acuado depois de ouvir uma bronca de uma pessoa ruim. Só que no caso, a pessoa ruim era o diabo do lençol.
   Tomei um banho rápido. Sentindo a água quente caindo contra o meu corpo, a vontade de ficar lá por mais tempo, porém a certeza de que eu precisava desse emprego como a minha vida me fez desligar o chuveiro e me apressar.
   Nunca estive tão preocupada na vida. Preciso urgentemente desse emprego para ajudar a Dallas a pagar o apartamento - já que o salário dela não paga nem um terço das contas - e eu perdi o meu último emprego graças a atrasos. Dizem que o senhor Bieber é rude e perfeccionista com seus funcionários e isso não me acalma mesmo.
   A algum tempo ainda dava pra aguentar, mas sinto que hoje em dia não dá mais. A situação está a cada dia mais crítica nesse apartamento. Fingir que não está acontecendo não é mais uma opção. As dívidas só aumentam e tudo está ficando pior. Penso no quanto ela ficaria decepcionada se eu não conseguisse aquele emprego.
   Dallas.
   Desde os últimos acontecimentos traumatizantes que me fizeram entrar numa bolha invisível e esquecer do mundo lá fora, Dallas resolveu que eu precisava me livrar logo daquilo. Ela me convenceu a ir até aquela empresa, correu atrás de vagas e passou tentar enfiar na minha cabeça a ideia de que eu tenho capacidade de ir a uma empresa como aquela sim e não adianta reclamar. Penso no seu sorriso largo quando me contou radiante que a empresa estava com vagas. Depois, penso como seria o seu sorriso se eu lhe contasse que não havia conseguido. Sim, porque ela sorriria. Mas seria um sorriso triste, melancólico e decepcionado.
   Um sorriso que só estaria ali para me encorajar a continuar, nada mais.
    Coloquei uma blusa formal branca, uma calça jeans e um tênis. Eu não sei como as pessoas daquele lugar devem se vestir, então escolhi essa roupa mesmo. Quer dizer, é apenas uma entrevista de emprego, nada de ruim ou desastroso pode acontecer, não é?
   Desci as escadas rapidamente, enquanto terminava de vestir o meu casaco, quase tropecei em um dos degraus e por sorte não caí.
   Ao descer, avistei uma Dallas animada e - quase - neurótica preparando panquecas para nós duas. Ela tinha a mania de colocar coisas que achava engraçado nas comidas que fazia e em uma ocasião muito infeliz, dentro da minha bolsa. Ela sempre achou que aquelas coisas iriam alegrar o meu dia, e eu sempre achei que poderia muito bem ter um dia feliz sem precisar achar um sapo sorrindo e usando batom dentro da bolsa.
   Tentei sair sem que a mesma me notasse.
   - Bom dia, sua vadia. - disse sem precisar se virar pra mim. Parei. Aquilo em volta da panqueca era uma camisinha? Balancei a cabeça. - Tenho uma surpresa pra você na sua bolsa.
   Lá vem...
  Peguei uma maçã e minha bolsa em cima da mesa e continuei indo em direção a porta.
   - Não vai mesmo falar comigo? - questionou, concentrada em sua tarefa peculiar.
   - Desculpa Dallas - cheguei á porta com pressa - É que eu to muito atrasada.
   E eu realmente estava. Tomar banho e me vestir tomou muito o meu tempo. Agora faltam pouco menos de dez minutos para o início da entrevista. Isso sem somar os minutos que perdi no meu UFC contra a mobília. Se meu chefe for rígido e severo como todos dizem...senti um calafrio no corpo e decidi não pensar muito nisso.
   Quando finalmente cheguei ao ponto, vi um ônibus saindo na frente. O meu ônibus.
    Fala sério. Isso não pode estar acontecendo...
   Não que eu esteja duvidando do meu poderoso azar.
   Tentei alcançá-lo, mas seria impossível.
   O tempo estava esquisito. Talvez, daqui a uma ou duas horas uma chuva assustadora irá cair. E a minha única esperança era um outro ônibus que por pura sorte resolveu passar aqui a esse horário.
   Mas isso não aconteceu.
   O que aconteceu foi um táxi velho chegar após vinte e cinco minutos e ir devagar durante todo o percurso. As coisas sempre acontecem assim quando estou com pressa, já me acostumei.
   Olhei para o taxista e senti que minhas costelas iriam partir com o meu esforço pra segurar o riso. Eu realmente não tenho preconceito algum com quem tem bigode. Em alguns fica legal, em outros fica divertido, mas nele parecia que ele havia equilibrado um esquilo entre a boca e o nariz. Controle-se, SeuNome. Respire.
   Não ria, não ria, não ria...
   Sinto uma sensação ruim, mas resolvi ignorá-la. É apenas nervosismo de quem está prestes a ir para a entrevista de emprego que irá mudar - ou não - a sua vida dali pra frente.
   Por alguns segundos, observei a paisagem lá fora. Joutech Blue. Um dos climas mais frios de toda a região. A cidade da tecnologia. Uma cidade famosa e visitada por todo mundo. Para os otimistas era o futuro concentrado em alguns muitos quilômetros quadrados. Para os pessimistas era "noites frias e assustadoramente escuras, pessoas insensíveis, corações doloridos e tecnologias substituindo a capacidade humana". Para mim, era só uma cidade.
   É isso que Dallas não entende. Aquela empresa é o que oferece tecnologias para aquela cidade que é conhecida mundialmente justamente por elas. O quão assustador isso é? O quão desesperada eu deveria estar?
   O taxista pareceu perceber que estava fazendo um percurso equivalente a dois ônibus e pareceu não gostar muito daquilo, percebi isso pelos seus gritos e xingamentos.
   Mas só haviam três coisas que eu conseguia pensar enquanto aquele ser bigodudo se responsabilizava pelas minhas futuras dores de ouvido 1) eu chegaria muito atrasada. E quando eu digo muito atrasada, eu quero dizer muito atrasada, 2) suas broncas não mudariam em nada o quão ferrada vou estar no momento em que chegar lá, e 3) de repente aqueles seus bigodões passaram a me lembrar muito ao senhor-cabeça-de-batata o que me fez apontar e rir. E o que lhe fez me expulsar do carro.
   E ainda faltavam quatro quadras para chegar a empresa.
   Pelo jeito ele não gosta de risadas inapropriadas.
   Ou de Toy Story.
   Estava chovendo levemente e eu ainda tinha muito mais que cinco minutos no percurso a pé. Minhas roupas certamente molhariam. E ele pareceu ter notado isso quando me deixou numa das poucas áreas descobertas da cidade.
   Desgraçado.
                                                     **************************

   Finalmente cheguei ao estacionamento. Arrumei minhas roupas antes de entrar, já que estavam molhadas e amassadas. Eu precisava estar apresentável, essa entrevista mudaria o meu futuro daqui pra frente.
   Ao adentrar os portões da empresa, sinto uma exclamação vir do fundo da minha garganta ao dar de cara com aquela realidade: o chão era branco e perfeitamente polido. Haviam muitas cadeiras de vidro em um canto e tudo era muito branco e limpo. O espaço era enorme. Pessoas circulavam pra lá e pra cá como robôs programados para isso e havia um aparelho grande e transparente nas mãos de cada uma delas. Ao fundo estava a mesa da recepcionista, uma mesa branca e impecavelmente iluminada. Eu realmente queria dizer algo sobre aquele lugar, mas sinto que a palavra perfeita pra defini-lo ainda não havia sido inventada.
   E a temperatura era...fria. Muito fria. Muito mais fria do que lá fora e eu desconfiava que mais fria do que qualquer temperatura que eu já tenha sentido na vida.
   Eu estava estremecendo mesmo estando de casaco.
   Sinto um nervosismo percorrer o meu corpo. Todos estavam tão bem vestidos e apresentáveis...e eu usava calça jeans e tênis All Star.
   O que eu estava pensando? Que entraria numa empresa como aquela e encontraria todos usando roupas comuns e do dia-a-dia? Acho que mais uma vez eu estraguei tudo.
   Todos naquele local me lançavam olhares de pura desaprovação.
   Eu estava nervosa. Meu coração palpitava agilmente dentro do meu peito e minhas mãos suavam. Vejo alguém passar por mim, aquele perfume delicioso e hipnótico adentrou as minhas narinas e me causou uma sensação maravilhosa.
  Foi quando meus olhos encararam um corpo perfeito. Cabelos castanhos e perfeitamente alinhados, usando uma blusa branca com botões demais abertos e uma voz intensamente rouca falando ao telefone.
   Quem era ele? E como conseguia ser tão perfeito?
   Ele sorriu pra uma de suas funcionárias, que pareceu entrar em uma espécie de transe ou levar um choque muito forte. E até eu, que estava em uma distância considerável, senti os pelos do meu corpo se arrepiarem e um calafrio me percorrer. Aquele era sem dúvidas o sorriso mais lindo que eu já havia visto. Seus dentes eram perfeitamente brancos e alinhados.
   Suspirei baixo.
   Aquele seria o meu chefe?
   - Senhorita Stroome? - uma voz feminina me chamou a atenção e me tirou daquele transe.
   As pessoas ainda me olhavam com maldade e reprovação e eu imaginei se eles não queriam o meu casaco. Porque eu não iria dar.
   A moça parada a minha frente tinha cabelos vermelhos em um tom gritante, porém belos. Sua pele negra contrastando com sua maquiagem muito bem feita. Sua postura era rebelde, eu sentia como se a palavra "treta" estivesse tatuada em sua testa. O que não acalmou em nada o meu nervosismo.
   Até o olhar dela me humilhava. Ela me encarava com deboche, certamente deve estar achando que eu jamais conseguirei emprego em uma empresa como aquela.
   Bom, ela tinha razão.
   Sou tão tímida, reprimida e desajeitada. Um chefe tão elegante e sedutor como o senhor Bieber nunca me escolheria para um cargo tão concorrido como o de secretária administrativa.
   - S-sim... - respirei fundo e fiz a voz mais firme que conseguia - Sim, sou eu...ér, eu vim para a entrevista.
   - Percebi. - cuspiu sarcasmo - Me acompanhe. Irei ver com o senhor Bieber se ele está disponível no momento.
   Assenti e ela me guiou até um corredor enorme acima da escadaria. Senti minhas pernas tremerem a cada degrau e corri o risco de me desequilibrar naquele material fino e - também - de vidro. Me sentei em uma daquelas cadeiras luxuosas e transparentes, tudo ali parecia ser muito caro. A moça ruiva caminhou em direção a uma outra escadaria - essa nem ao menos tinha um lugar para apoiar as mãos, mas como a outra tinha degraus suspensos e de vidro. Antes de subir o primeiro degrau, ela parou e se virou pra mim.
   - E a propósito, está a mais de quinze minutos atrasada. - ela sorriu e eu retribuí automaticamente tentando me mostrar simpática.
   Ótimo. Mal comecei e ela já me odeia.
  Ela subiu as escadas lentamente, mais pra me torturar do que pela dificuldade que seus saltos pontiagudos lhe proporcionava.
   E então eu finalmente entendi. O que aquelas pessoas pensavam sobre mim...era muito mais sério do que eu imaginei. Pobre menina vindo de um bairro distante, roupas inadequadas demais para estar aqui, experiência quase inexistente e nenhum poder aquisitivo. 
   Não era inveja, era desprezo. E a sensação era humilhante, ruim e quase dolorida.
   Eu preferia que eles só quisessem o meu casaco.
   Minhas mãos suavam e tremiam ao nível preocupante. E aquilo não se aliviou em nada quando a moça de cabelos gritantes se aproximou com uma cara nada boa.
   Eu devia ter previsto.
   O senhor Bieber ficou nervoso com o meu atraso e descontou sua raiva na moça. Gritou o quão repudiável é alguém ter a audácia de se atrasar tanto sem fazer uma única ligação pra avisar o porquê.  Mandou que eu fosse levada dali pelos seguranças. E achou outra funcionária: uma mais eficiente e sem atrasos.
   Eu poderia deixar minha mente continuar me azucrinando por mais alguns minutos, mas a Cabelos Gritantes parou a minha frente e me olhou dos pés a cabeça com nojo.
   - O que aconteceu com sua roupa? - foi o que ouvi.
   Han?
   Foi tão ruim assim?
    - E-e-eu... - eu não conseguia pensar direito. Meu coração explodiu em batidas e eu senti como se minhas entranhas estivessem virando água.
   Respirar era difícil.
    Ela revirou os olhos, me pedindo para acompanhá-la até o escritório do meu futuro - ou não - chefe. O que aquilo significava?
   Me levantei sentindo as minhas pernas estremecerem por conta do meu nervosismo. Minhas mãos suavam frio e minha visão ficava turva. Meu coração batia tão forte dentro do meu peito que eu podia jurar que o ouvia. Eu tremia por dentro.
   Ele ficou com raiva.
   Ficou enfurecido e eu nem havia sequer chegado a sua sala.
   Me chamou ali apenas para descarregar sua raiva e repudia.
   Subi cada degrau cuidadosamente para não fazer nenhuma besteira ou tropeçar no meio do caminho, isso era tudo o que eu temia.
   A moça apenas parou ao meu lado. Havia algum sensor de presença na porta e não era preciso bater, ela explicou. Os segundos na frente daquela sala sem nenhuma resposta foram eternos.
   Batimentos.
   Respirei fundo fechando os olhos. Aquilo costumava me deixar muito mais nervosa, mas eu não conseguia pensar em nada melhor naquele momento.
   Piscadas.
   Sim! Piscar é bom.
   Pisque somente duas vezes por minuto.
   Olhar.
   Perfeito, olhar demonstra confiança e assim eu conseguirei o emprego fácil, fácil.
   Por que de repente eu comecei a piscar trinta vezes em um único minuto? Tinha alguma coisa a ver com as tremedeiras nas mãos?
   Postura.
   Vamos, arrume essa postura dragoa velha A voz de Dallas fazendo uma imitação do que ela achava ser a minha mãe ecoou em minha cabeça naquele momento inoportuno. 
   Endireitei minhas costas, respirando muitas vezes.
   Não! Agora você está parecendo uma lagartixa com asma.
   Ah, vai cuidar da sua vida, Dallas! Você e Gandhi deveriam tentar.
   Fechei meus olhos e respirei fundo pela última vez, suplicando a mim mesma pra não fazer nenhuma besteira ou gaguejar enquanto falo. Não suportaria falar baixo demais e ter que ouvi-lo me pedindo pra aumentar o tom. Travar em meio a uma fala e ter que vê-lo erguendo as sobrancelhas ou dizendo que eu não me qualifico para o cargo. Qualquer erro ali seria fatal.
   A porta se abriu.
   E meu coração explodiu em batimentos.
   Adentrei a sala em passos lentos, sentindo a porta sendo fechada atrás de mim. Se fechou junto com a minha última chance de correr dali.
   Ele estava sentado em meio a uma enorme papelada, concentrado, enquanto assinava alguns documentos e digitava algo em seu computador. O que eu deveria fazer?
   Fui me aproximando lentamente até o centro da sala e ele não me notou. Continuou focado naqueles documentos como se eu não existisse ali. Umedeci os lábios, que tremiam. Será que eu estava sendo silenciosa demais?
   Tentei controlar a respiração e fazer qualquer coisa que demonstrasse confiança, mas eu não conseguia raciocinar. E ele nem estava olhando ainda. O que faria quando ele se movimentasse? Quando se levantasse? Notei que a cada minuto estava ficava mais e mais aflita.
   A sala estava silenciosa.
   Eu até poderia ouvir os meus batimentos.
   Estava desesperada em meio a aquele segundo infinito e olhei para a cadeira branca um pouco a minha frente, parecia confortável. Mais confortável do que qualquer coisa que eu já tenha sentado na vida. Tudo era tão impressionante, desde o chão até cada móvel propositalmente espalhado ali. Tecnologias que eu não veria em lugar algum, senão na sala do CEO de uma das empresas mais cobiçadas do mundo. E atrás de sua mesa...as paredes eram cobertas por janelas que iam do chão ao teto, me dando uma visão perfeita da cidade da tecnologia. Joutech Blue nunca fora tão bela até aquele momento.
   - Não vai dizer nada?
   Sinto meu corpo se arrepiar ao ouvir aquela voz. E desvio o meu olhar da janela até ele...
   E preferia não ter o feito.
   Meu corpo estremeceu com o seu olhar totalmente focado em mim.
   E que olhar. Era algo tão profundo e intimidador.
   Minha boca secou e minha visão ficou turva. Respirei pesadamente, forçando-me a ficar calma. Minha espinha congelou, tudo tremia.
   Minha garganta estava seca e eu só pensava em beber água.
   Ele era claramente a pessoa mais segura do ambiente. Sua posição dominadora sobre sua cadeira já provava o suficiente. Era confiante e firme. Não se abalaria com nada ali. E eu...
   Eu acho que...
   Eu engasguei.
   Fiquei tossindo como um porco doente por quase um minuto inteiro. Tentava urgentemente respirar nos intervalos de tempo, enquanto ele observava tudo sério. Vamos, jogue ar! É o que melhora, não é? Abri a minha bolsa em busca de um lenço umedecido ou qualquer coisa que se parecesse com um. Senti algo umedecido dentro de uma pequena embalagem. Achei!
   Coloquei o lenço na boca. Consegui parar de tossir aos poucos e muito devagar, porque ele era pequeno demais. Estava com um gosto estranho também. Um gosto bem horrível, na verdade. E estava molhado...não da forma que um lenço deveria estar. Tirei-o da boca e o observei.
   Não era um lenço.
   Era uma camisinha.
   Minha boca ficou seca.
   Tenho uma surpresa pra você na sua bolsa.
   Eu quis morrer.
   Meu estômago dava voltas e a maçã de mais cedo parecia querer ar fresco fora do meu estômago.
   Preciso me lembrar de matar Dallas quando chegar em casa.
   Joguei aquela coisa demoníaca pra longe como se pegasse fogo e ela acabou caindo na mesa do homem a minha frente que me encarou com as sobrancelhas erguidas. Merda...ele viu.
    E seu olhar inexpressivo me disse que aquilo não havia sido uma ideia inteligente.
    Será que ele ficou com raiva? Com mais raiva que antes?
   - Sente-se. - ordenou firme.
   Tentei esconder minhas mãos de alguma forma, pra que ele não visse o quanto tremiam. Um nó se formou em minha garganta enquanto eu me sentava, por mais que eu respirasse fundo nada acalmaria a velocidade desesperada que meu coração batia. Se eu ficasse muito quieta ele iria esquecer da camisinha?
   - Bom, como deve saber, você está aqui para uma importante entrevista de emprego. Para o cargo de secretária administrativa. - ele disse apoiando os seus braços na mesa a sua frente.
   - Sim. - disse um pouco baixo demais.
   - O que você disse?
   - Eu disse que sim... - aumentei um pouco o meu tom de voz.
   - Oh, sim... - ele ergueu uma de suas sobrancelhas. Como se avaliasse cada uma de minhas ações. Como se pudesse observar a minha alma. - Senhorita - leu algo no currículo - Stroome. Senhorita Stroome, eu andei analisando o seu currículo e vejo que é muito capacitada para o cargo. É uma pena ser tão irresponsável.
    Irresponsável? Ele havia me chamado de irresponsável? Eu não tenho nem um dia de empresa e ele já pensava isso de mim? Vejo que esse emprego não durará muito.
   - Como já deve saber, essa é uma das empresas mais famosas e lucrativas da América. E eu não posso permitir que uma funcionária chegue atrasada, posso? - completou.
   - Sim...n-não...quer dizer não. - disse me atrapalhando com minhas próprias palavras.
   Ótimo. Ele deve estar pensando que eu sou uma idiota.
   - Pois bem, você deve estar ciente de que por culpa da sua falta de compromisso e responsabilidade eu tive que cancelar duas entrevistas que eu tinha a essa manhã. - ele dizia calmamente, mas suas palavras estavam me pisoteando.
   - M-me...p-perdoe...senhor Bieber.
    Me lançou aquele olhar. Profundo, intenso e único. O tipo de olhar que você nunca espera receber ás oito da manhã na sua primeira entrevista de emprego. Só um olhar e eu tremi inteira. Meus dedos estavam trêmulos e formigavam, enquanto meu corpo travou por uns bons minutos.
   Ele nem precisava se mexer. E eu já estava cruzando e descruzando as pernas diversas vezes, mordendo o interior da minha boca, desviando o olhar quando podia, tentando controlar meus batimentos e imaginando como deveria estar a minha cara naquele momento.
   - Perdão não muda as coisas. E nem vai concertar a bagunça que sua falta de responsabilidade causou a esta empresa nessa manhã.
   Mordeu a ponta de sua caneta voltando sua atenção a leitura de meu currículo.
   - E-eu...eu posso explicar...aconteceram cois...
   Me ignorou.
   - Como conheceu a Bieber's Group Inc.?
   - E-eu... - queria me bater pra parar de gaguejar.
   Levantou a sobrancelha esperando por uma resposta.
   Engoli em seco.
   - Como conheceu a Bieber's  Group Inc., senhorita Serena?
   A confirmação de que ele só dizia o meu nome corretamente quando o lia no currículo veio ali.
   - SeuNome. - disse baixinho.
   Pra mim foi algo comum, mas o olhar de completa descrença e o semi cerrar de seus olhos me provaram que ninguém ali lhe corrigia.
   Eu estava sendo um fracasso.
   Não. Estava além de um fracasso.
   Se ele não terminasse aquela entrevista me odiando completamente seria um milagre.
   - O que disse? - seus dedos tocaram a capa de um caderno preto ao seu lado e minha atenção se prendeu ali.
   - Meu caderno amigo. - aquilo tinha saído errado...- Quer dizer...minha melhor amiga...Ahn...eu já tinha ouvido falar antes, da empresa, e...
   - É uma das maiores empresas do mundo e você só "ouviu falar"? - seu tom era sério demais. O que não me acalmava em nada. Seus dedos se movimentaram na capa do caderno e eu me vi estremecer. - Aqui diz que você passou quase um ano sem trabalhar em lugar algum...
   - É que eu tive problemas pessoais, a um ano, minha mãe ela...
   - Senhorita Sirene, eu tenho cara de psicólogo?
   Sirene.
  Ele me chamou de sirene, mas não disse o meu nome corretamente.
   - N-não, senhor Sty...
   - Então pare de fazer resumos de sua vida como se importasse. Basta acenar com a cabeça, certo? - explicou como se falasse com uma criança. E foi exatamente assim que eu me senti. - Nós vamos pra Amsterdã. - meu coração parou. Só pra depois voltar a bater com toda a força. Mas que droga era aquela? - Você está num hotel e algo...digamos...grave acontece. Você tem a chance de salvar a sua vida, mas vai ter que deixar a outra pessoa morrer. Se deixá-la ir ela vive, você morre. Se ficarem ambas vão morrer. Você precisa fazer a sua escolha. O que você faz? - estava exemplificando. É claro!
  - E-eu acho que...
  - Você não sabe.
  - Não.
  - Não foi uma pergunta. - cortou, me fazendo calar. Seu olhar soberbo e superior se direcionou aos meus olhos mais uma vez, me forçando a desviar. Vi desconfiança no seu olhar e não entendi.
   Aquela era sem dúvidas a pior entrevista de emprego que eu já havia feito na vida. Eu nem precisava terminá-la para concluir isso. Eu simplesmente não sabia o que fazer e quando ele me olhava eu só conseguia suar e gaguejar. Patética. Sentia-me a ponto de chorar de desespero.
   Seu olhar desceu por minhas roupas e eu vi o meu estômago congelar.
   Não. Por favor...não.
   Não, não, não.
   Ele se levantou.
   Certamente estava espantado pelo estado das minhas roupas. Me senti diminuída, desajeitada, informal, horrível. Tudo por estar com roupas como aquelas e enquanto ele usava algo tão...provocante.
   E o pior era ter aquele olhar me analisando, era como estar nua.
   Voltou a me analisar minuciosamente. Seus movimentos sempre muito certos e perfeitos. Nenhuma insegurança, nenhum nervosismo...
   Quando aconteceu.
   - Levante-se. - ordenou.
   A sala estava silenciosa e eu ouvia o som de seus passos e da minha própria respiração descontrolada.
   Ele só parecia ter notado minhas roupas naquele momento e as encarava inexpressivo. Observando o excesso de organização de sua empresa empresa eu sabia o motivo de sua possível indignação. Nunca estive tão desesperada e apreensiva.
   - O que está pensando? - ele perguntou, me tirando de meus pensamentos.
   - O-o qu...o quê? - disse sentindo o meu coração quase saltar pela minha boca. Droga. Eu havia gaguejado novamente.
   Maldita timidez.
   - Eu te deixo nervosa? - ele ergueu as sobrancelhas e foi se aproximando de meu corpo, e eu fui recuando lentamente.
   O que estava acontecendo ali?
   - N-não, ér...não é nada, senhor Bieber. - digo nervosa. Na verdade, eu esqueceria até o meu nome com toda aquela proximidade.
   - Pois não é o que parece, senhorita Stroome. - ele se aproximou mais um pouco de meu corpo e eu recuei mais uma vez, sentindo uma parede atrás de mim. Oh não, eu estava sendo encurralada.
   - O que está acontecendo com você? - ele disse, percebendo que eu estava ofegante e arrepiada - Eu te provoco arrepios? - ele sussurrou em meu ouvido.
   Não o respondi. Apenas fechei meus olhos sentindo a sua respiração quente batendo contra o meu pescoço e agora no meu ouvido - Pode ficar com o emprego.
   Ele diz se afastando.

                                                          
Olá Babes! <3
Então, esse imagine terá em média 50 capítulos, e eu espero que gostem de assim como eu amei escrevê-la *u*
O blog está no início, então teremos poucos leitores por um tempo :c, então eu peço a vocês que divulguem para alguma amiga ou alguém que você acha que possa gostar :)
Com vocês, o mais novo imagine do blog, boa leitura!
(Qualquer semelhança com a antiga versão, do meu outro blog, me avisem que eu altero)
Dúvidas? conselhos? sugestões? críticas? "CLIQUE AQUI"

     

Imagine Belieber Hot - Sinopse

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Imagine Belieber Hot - Sinopse

                             
(adaptação do meu outro blog)

          Presidente e Proprietário de uma das empresas mais ricas e famosas da américa, Seu nome está em todas as listas VIP's de todas as festas. Dono de uma pesada fortuna e herança, Um das mais poderosos e disputados empresários. Toda mulher quer tocá-lo, todo homem quer ser como ele. Dono de um corpo sexy e voz provocante, olhar intenso, e um dos mais lindos sorrisos que meus olhos puderam ver, estar perto dele era o mesmo que dar adeus a toda a sanidade que me restava. 
Ela é Justin Drew Bieber e está disposto a fazer da minha vida um inferno. 
Maldita proposta, Maldito contrato, Maldito emprego.
                                                             

Capítulo 1 - Sanidade?
Capítulo 2 - Perdida.

Imagine Belieber - O Nerd

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Mini Imagine Justin Bieber - O Nerd




                                                                      



           


Inteligentes escutam a mente, estúpidos escutam o coração. Seja estúpido.
Demi Lovato
                                               
(adaptação de um imagine do meu outro blog :)
                                                               ~(Seu/Nome) POV~
Meu nome é (SeuNome/Completo) moro nos Estados Unidos a 2 Anos, e é muito estranho o fato de eu mudar de País igual mudo de roupas, meus pais são muito ocupados e qualquer problema comum do dia a dia já é outro motivo pra mudar de cidade, estado ou país...
Tento me acostumar sempre com um novo lugar, e é sempre ruim ter que fazer novas amizades a cada mês, a minha sorte é que meus pais parecem estar gostando daqui, já que já estamos a 2 anos e eles nunca falaram em uma nova mudança...
Bom, Estou entre a mais popular do colégio pelo fato de ser Líder de torcida e namoro o Capitão do Time de futebol, todos no colégio me olham achando que a minha vida é perfeita, mais na verdade não há nada de perfeito na minha vida, não sei oque é amor materno ou paterno, já que meus pais não ligam pra isso, pra eles a melhor coisa que um pai e uma mãe podem dar é só uma... "Dinheiro", Meu namorado não passa de um idiota, que não me entende em nada, acho que ele só está namorando comigo pra ter parte da minha popularidade e com isso ter convites para as melhores festas, e etc, Todas as pessoas que se dizem minhas amigas só querem em parte minha popularidade, dinheiro e meu namorado, quer saber? estou cansada! ninguém merece isso, só vejo sorrisos falsos em todo o tempo, ninguém nunca me olhou com sinceridade,e é muito raro alguém me dizer a verdade, não aguento mais tantas máscaras, ninguém pode ser sincero alguma vez na vida?
Quando as aulas acabaram fui rapidamente pra casa, não queria ver ninguém e muito menos falar com alguém, então entrei rapidamente no carro que o meu motorista me esperava, e ele como sempre não disse uma palavra, e eu fiquei tentando refletir um pouco enquanto observava a rua pelo vidro do carro.


Cheguei em casa e sem dizer uma palavra fui subindo a escada, quando sou parada por meu pai gritando o meu nome.
#Pai: (Seu/Nome)! DESÇA AQUI AGORA! PRECISAMOS CONVERSAR!
Já tinha pavor de quando meu pai me chamava pra conversar, sempre era pra dizer algo ruim, da última vez eu estava em Buenos Aires com minhas novas amigas, quando ele resolveu vir pra cá, me deixando novamente sem chão, rodeada de pessoas falsas e sínicas.
Desci devagar e ví meu pai e a minha mãe sentados na mesa me esperando, eu sentei devagar e esperei eles começarem a falar.
#Mãe: filha, eu e seu pai decidimos que ano que vem iremos nos mudar pra Londres...-Ela disse em um tom calmo
#S/n: COMO É?
#Pai: SeuNome, entenda! é para o seu bem!
#S/n: NUNCA É PAI! Vocês sempre estão se mudando por causa de negócios e só por vocês, vocês nunca pensam em mim e em como irei me sentir em um novo lugar que não conheço ninguém! por que em uma única vez vocês não tentam fingir que são BONS PAIS!
#Pai: oque é isso SeuNome? isso são modos de falar com seus pais?
#S/n: isso se chama Raiva! Eu cansei de aguentar tudo isso calada! eu queria uma vez na vida, poder fazer uma amizade verdadeira sabendo que ela não irá acabar no mês seguinte!- comecei a chorar, sabendo que o meu "discurso" não adiantaria em nada.
#Mãe: Já chega de falar besteiras! você está bem mais rebelde desde quando veio de Buenos Aires! oque deu em você?
#S/n: eu vi que os pais das minhas amigas eram bem diferentes de vocês... eles AMAVAM suas filhas, bem diferente de vocês né?
#Pai: JÁ CHEGA! Não vamos mais pra Londres!- respirei fundo aliviada por não ter mais que me mudar
#Mãe: Querido, oque está dizendo?
#Pai: nós não vamos pra Londres, mais a SeuNome Vai!
#S/n: COMO É QUE É?
#Pai: você só está desse jeito por que foi muito mimada durante esses anos todos, agora você vai aprender a ser independente! Faça as suas malas, amanhã mesmo você irá pra Londres, morar sozinha e ter uma vida nada fácil e quando você voltar, você nunca mais irá reclamar da vida!
#S/n: quer saber? EU NUNCA VOU VOLTAR, QUALQUER VIDA MAIS OU MENOS É MELHOR DO QUE VIVER COM VOCÊS DOIS!
Me levantei e subi as escadas correndo até chegar no meu quarto e fechei a porta com certa força.
#S/n: não acredito que mais uma vez vou perder uma vida que tive aqui, e começar outra com novas pessoas que nem conheço...


Deitei na minha cama sem ao menos arrumar a mala, e quando acordei vi que o céu já tinha escurecido, e minhas malas estavam arrumadas e com um bilhete em cima, me levantei e fui ler, era um bilhete que meus pais deixaram: "Entramos no quarto, e oque vemos? você dormindo e sem arrumar as malas ou fazer a lição de casa, quando irresponsabilidade não é filha? quando você vai aprender que não estaremos sempre ao seu lado pra te ajudar? ok, não vou ficar falando disso agora, por que eu sei que se eu continuar você irá parar de ler por aqui não é mesmo? então, eu deixei esse bilhete pra avisar que é pra você se despedir dos seus amigos e do seu namorado, e que não vamos mais nos ver já que por alguns problemas tivemos que viajar agora mesmo para o brasil, eu sei que você está muito chateada mais é isso... espero que nos entenda... Tchau Filha, nós te AMAMOS! xX
#S/n: como eles podem sair assim sem nem se despedir? será que eles não percebem que quando eu for pra lá talvez eu nunca mais volte? ou será que eles acham que eu sou como um brinquedinho nas mãos deles que eles podem mandar eu voltar a qualquer momento quando sentirem a minha falta? se for isso eles estão muito enganados, pois irei construir uma vida bem diferente lá, não quero ser popular, quero ser normal, e pretendo nunca mais voltar!
Desci até o andar debaixo e liguei para as minhas "Amigas" e contei que irei embora, aí elas começaram com a encenação fingindo que irão sentir a minha falta, depois liguei para o meu namorado e ele não demostrou nenhuma tristeza, terminei com ele, já que quero uma nova vida e nada de ninguém me prendendo ao passado.

Olhei as horas e já estava tarde, tomei um longo e quente banho e depois fui dormir.
De manhã, acordei com uma empregada, ela me falou calmamente sobre a viagem e eu me levantei e me arrumei, e em 30 ou 40 minutos estava pronta.
Fui Levada para o aeroporto e eu pedi para o meu motorista me esperar até a hora do meu Voo, mais ele não ficou por ordens dos meus pais que pelo visto, querem me tornar "Responsável" de qualquer maneira.
Meu Voo chegou, junto com borboletas no estômago, não que eu estivesse com algum problema pra entrar no avião, eu já tinha me acostumado a isso, meu medo era chegar em Londres, não sei bem pra onde ir, tenho um dinheiro que meus pais me deram, mais confesso que nunca fui responsável se tratando de dinheiro, posso perder em qualquer lugar ou até mesmo gastar tudo em roupas em um dia estressante.
O Avião demorava mais e mais para chegar, mais quando finalmente chegou, eu me senti aliviada por finalmente poder pisar em terra firme e preocupada ao mesmo tempo por não saber pra onde ir.
Fui andando em passos lentos com minhas malas pesadas, e fiquei procurando com o olhar algo que me ajudasse a chegar a um hotel qualquer, fiquei caminhando por uns trinta minutos até achar um táxi, entrei mais aliviada e pedi pra ele me levar a qualquer hotel comum mesmo, e ele demorou mais me deixou na porta de um hotel.
Era um Hotel perfeito, e acho que o Taxista não entendeu quando eu disse "Hotel comum" pois ele me deixou em um dos melhores que havia.

Fui bem atendida desde que entrei, mais não disse muitas coisas, apenas vi se meus pais tinham reserva nesse Hotel e eles tinham, subi exausta até o andar de cima, e rapidamente dormi.
De manhã, acordei com o meu celular tocando, eram meu pai, revirei os olhos e atendi:
                                                         ~Ligação on~
#Pai: oi minha filha, conseguiu achar um Hotel que nós já tinhamos feito reserva?
#S/n: sim, já estou bem... mais bem que você podia ter me ligado mais tarde né? são 6 horas da manhã, eu pretendia acordar tarde hoje!
#Pai: e eu quero saber é de novidades! - ele riu- eu te acordei cedo assim, por que você tem aulas hoje.
#S/n: a não pai, eu não estou pronta pra estudar em um novo colégio... e eu ainda nem escolhi um colégio...
#Pai: mais a sua mãe já, e você já está matriculada!
#S/n: como você quer que eu seja independente se você manda na minha vida desse jeito?
#Pai: eu te conheço bem e sei que por você, você iria gastar todo o seu dinheiro em besteiras e não iria mais estudar...
#S/n: já pensou no fato de eu estar sozinha em Londres, e dizer que estou indo a escola e dormir a tarde inteira, pois vocês não estão aqui pra me ver?
#Pai: já pensou no fato de eu mandar um segurança só pra te vigiar pra saber se você está obedecendo as minhas ordens?
#S/n: a não pai, não acredito que você fez isso!
#Pai: ainda não, estou dando uma chance a você... mais se me decepcionar, você ficará rodeada de seguranças o dia inteiro...
#S/n: affz... tchau
#Pai: boa sorte! tchau
                                                           ~Ligação Of~
Me arrumei rapidamente para ir pra escola, e da maneira mais simples que consegui, não queria ficar com todos os olhares pra mim, pelo menos esse ano não.
Meu Look:

Fui para a escola de Táxi e quando cheguei na porta, já estava com um frio inexplicável na barriga, minhas mãos passaram a tremer, e eu só queria ser invisível, ser popular não é nada do que pensam, você se sente rodeado por pessoas que estão assistindo cada passo seu, esperando um simples deslize para acabar com toda a sua imagem, não quero mais isso, nunca mais.

Quando entrei no colégio minhas tentativas de não ser vista por ninguém estavam dando errado, todos me olhavam e eu fechei meus olhos desejando que essas pessoas só estejam me olhando por eu ser uma aluna nova.
Fui até o meu armário, e procurei por meus livros, e quando o fechei vi um grupinho de patricinhas se aproximaram, e uma delas acenaram para mim, e para não parecer falta de educação acenei de volta, fiquei triste por já está me enturmando, estranho isso não?



Já Estou no colégio a uma semana, e oque eu mais temia aconteceu, descobriram a minha verdadeira identidade, descobriram que eu era popular no antigo colégio, que eu era líder de torcida, e que eu mudo de país a quase todo mês, e o pior, eles acharam isso o máximo! agora não tenho mais como fugir, já fiquei popular na primeira semana, e minha vida voltou a ser a mesma, líder de torcida, popular, amigas falsas e etc... Uma das Patricinhas mais populares do colégio , chamada Marina diz se considerar a minha amiga, mais eu já percebi a forma que ela me olha, essa garota me odeia por eu ter tirado parte da popularidade dela... bom, eu nunca quis isso, então não tive culpa.
Estava sentada no pátio esperando o sinal bater antes que eu enlouqueça com esses garotos metidos e esnobes, e essas garotas mimadas ao meu redor, quando o sinal bate vejo o Pátio quase se esvaziar, provavelmente hoje tem aula com o professor substituto e que todos tem medo por ser muito exigente, me levantei rapidamente e mal conseguir andar no meio de tanta gente, foi quando para piorar a minha situação esbarrei em um garoto.

Quando esbarramos o óculos dele caiu junto com seus livros, um garoto que eu nunca tinha visto naquele colégio por ser "Invisível" diante de todos, tudo oque eu queria.
Mais apesar de tudo, quando olhei para ele pela primeira vez, senti um clima diferente, ele não parecia como todos os outros que só queriam parte do meu dinheiro e popularidade, ele parecia enxergar coisas em mim que ninguém nunca enxergou, ele deu um sorriso tímido e logo em seguida corou, meu coração quase saiu pela boca, isso nunca tinha acontecido comigo, eu nunca senti nada igual por ninguém, não sei bem oque está acontecendo comigo, ajudei ele com os livros e a colocar o óculos e sem jeito ele limpou os olhos e saiu tropeçando nos próprios pés.


                                                                  .Justin POV.

Não sei bem oque senti quando via a SeuNome, eu nunca gostei de pessoas populares, sempre achei todos eles esnobes e metidos, mais quando vi a SeuNome ela era diferente, o olhar dela dizia que ela não era como eles, só estava entre eles por um acaso que eu não conseguia entender, não sei bem mais as minhas mãos suaram frio quando fiquei tão perto dela, ela é tão perfeita! Mais é claro que eu nunca terei chances com ela, afinal ela é a mais popular do colégio, veio de outro país, e ainda é líder de torcida.
Quando eu iria sair tropecei nos meus próprios pés, porque sempre faço essas idiotices?
Cheguei na sala atrasado, e todos me olharam e eu não sei o por que mais sempre que alguém me olha andando eu tropeço em alguma coisa, sentei na primeira fileira e assisti a aula normalmente.

                                                                  .SeuNome POV.

Estávamos na última aula, e eu só pensava naquele garoto que esbarrou em mim... por que eu não tiro esse nerd da minha cabeça? Não estava prestando atenção em nada que aquela professor estava dizendo, até que ele começa a falar em um tal trabalho, fiquei preocupada, se eu não prestasse atenção e o meu pai descobrir que eu não fiz nenhum trabalho, ele pode colocar seguranças até dentro dessa escola, se é que ele não fez isso.
#Professor: o trabalho é em dupla, e as duplas já estão montadas.
O professor começa a escrever o nome de cada dupla no quadro e eu lí o meu nome e eu iria fazer com um tal "Justin", no início tive medo de ele ser igual ao o meu Ex, mais fui tentando acalmar a mim mesma, até que percebo que aquele garoto que esbarrou em mim estava se aproximando lentamente, parecia se esforçar para não tropeçar em nada, e quando ele chegou perto da minha cadeira falou gaguejando:
#Justin: ér... SeuNome.... Eu. sou o Justin e ....
#S/n: Calma Justin, não precisa ficar assim... eu sou uma pessoa normal como você!
                                                                Justin POV
As Palavras dela ecoaram nos meus ouvidos, como assim normal? ela é a garota mais perfeita do colégio e disse que é normal como eu?
Ouvi o Sinal tocar e automaticamente várias pessoas já cercaram ela, saí de lá meio que sem graça, mais ela se afastou de todos e veio até mim segurando no meu braço, gelei no mesmo momento, eu esperava tudo naquele momento, menos isso, quando saímos ela entrou em um táxi que a esperava, sorriu pra mim e acenou, fiz o mesmo, e quando me virei alguns garotos olhavam pra mim com raiva.
#Garoto: FICA LONGE DA (S/N) OUVIU BEM? SEU NERD OTÁRIO! -ele saiu esbarrando em mim
Por que é sempre assim? sempre que encontro a garota perfeita sempre tem alguém gostando dela;
Quando cheguei em casa, o telefone tocou e quando atendi era a SeuNome, e ela parecia bem animada com o trabalho, e pela primeira vez eu não estava tão animado, apesar de querer muito fazer o trabalho com ela, eu não quero sofrer mais ainda naquele colégio, aonde nerds não podem se aproximar de pessoas populares, sejam ela quem for.
Marquei de fazer o trabalho em um bosque perto de casa, já que o trabalho era fotografar coisas da natureza, e ás 14:00 saí de casa, estava bastante frio e o bosque estava vazio, quando cheguei, vi ela, ela estava linda.
Sentamos embaixo de uma árvore, e antes de fazer o trabalho começamos a conversar um tempo, sempre que fico perto dela eu me sinto diferente, e sempre acabo fazendo alguma besteira, mais ao invés de ela rir, ela apenas diz que é normal se sentir nervoso em alguns momentos, e que eu posso ficar calmo.
Quando olho pra ela, percebo que ela é bastante insegura, e depois de conversar muito com ela, eu já estava me sentindo melhor para perguntar.
#Justin: érr... P-porque você é assim... insegura com alguma coisa?
#S/n: são os meus pais... eles sempre me deram tudo oque uma pessoa pode querer ter, mais eles não me dão o principal... "Amor", por fora todos me acham feliz e sorridente, mais por dentro eu sofro muito e é muito difícil esconder isso de todos, então eu escondo por trás dessa imagem de uma popular feliz... promete não contar a ninguém?
#Justin: claro, e eu não tenho mesmo pra quem contar... não tenho amigos, sou praticamente invisível!
#S/n: eu daria tudo para ser invisível, é muito ruim conviver com essas pessoas dissimuladas...
#Justin: verdade...
#S/n: e por que você é assim?
#Justin: assim como?
#S/n: você está se escondendo atrás de um óculos enorme!
#Justin: oi?- perguntei confuso
#S/n: você tem olhos lindos, um tom de castanho mel, e fica o escondendo atrás desses óculos...
Ela foi tirando os meus óculos devagar e olhou nos meus olhos, dei um sorriso tímido com a nossa proximidade e me aproximei devagar, eu estava bastante nervoso e fechei meus olhos quando senti os nossos lábios se tocarem, foi a sensação mais incrível da minha vida, e eu nunca estive com uma garota antes, o beijo acabou quando senti um flash forte em meus olhos e quando nos afastamos vi a Marina, uma das garotas que se dizem amigas da SeuNome.
#S/n: por que você tirou essa foto Marina?
#Marina: queridinha, a sua popularidade acaba aqui... -ela começa a rir- oque será que vão pensar de você quando descobrirem que você beijou o mais nerd da turma? Beijos fofa, diga adeus a sua vidinha feliz!



                                                                            Continua....
                                       


Comentem ^-^
Qualquer vestígio da versão antiga, me avisem que eu concerto :)
Beijos, beijos. <3


Mini Imagine Belieber - Hot

|| || 2 comentários:

 Mini Imagine Justin Bieber Hot
                             

(Adaptação de um imagine Hot do meu outro blog ;)

                                                                               .SeuNome POV.
Justin: SeuNome, entra em casa agora!
S/n: não to afim!
Justin: eu não to pedindo, eu to mandando! agora entra em casa!
S/n: quando você vai perceber que não manda em mim?
Justin: quando você vai perceber que não tem escolha?
Josh: porque você tá falando assim com ela? você é namorado dela por acaso?
Justin: não te interessa idiota, não se mete!
S/n: Cala a sua boca Bieber, sai daqui e esquece que eu existo!- disse me virando de costas para o Justin, e olhando para o Josh de frente pra ele.
 Até quando esse idiota vai ficar querendo mandar em mim? bufei com raiva e olhei para trás vendo um Justin de braços cruzados nervoso, olhei novamente para Josh e decidi que iria mostrar para o Justin que eu fico com quem eu quiser e ele não pode fazer nada. e então coloquei as minhas mãos na nuca de Josh, e o beijando ali mesmo na frente de Justin, atitude que fez o fez "Surtar".
Justin: agora já é demais!- ele diz com a voz mais rouca do que o normal, fazendo uma enorme onda de arrepios espontâneos percorrerem por todo o meu corpo.
Justin pega o meu braço com força me afastando de perto de Josh que se irrita e o empurra, Justin por sua vez, soltou o meu braço por 1 minuto e deu um soco forte no rosto de Josh que com certeza ficaria inchado e roxo.
S/n: OQUE VOCÊ FEZ SEU IDIOTA!?
Justin: Ele começou!- ele disse pegando o meu braço com mais força e me arrastando pra casa, eu me debato mas ele é mais forte e me puxa até chegar em casa e em seguida tranca a porta.
S/n: QUEM VOCÊ PENSA QUE É PRA MANDAR NA MINHA VIDA!?- Digo me soltando dos braços dele e o empurrando.
Justin: O seu irmão me mandou tomar conta de você!
S/n: o meu irmão só não queria que eu saísse pra alguma festa, e não disse nada sobre falar com o Josh na PORTA DE CASA!- dei ênfase nas últimas palavras.
Justin: você estava 'falando' com o Josh?- ele riu debochado, fazendo aspas com as mãos - vocês estavam é se pegando que eu vi!
S/n: Ciúmes? - cruzei os braços na frente do corpo.
Justin: Ciúmes? de você? NUNCA! - ele deu enfase no 'nunca' - você pra mim é passado!
S/n: digo o mesmo de você! - gritei -  agora vai embora da minha casa que você já me atrapalhou demais!
Justin: a casa não é só sua, é do Scott (Seu Irmão) também! foi ele quem me convidou, então ele me expulsa!
Fiz um movimento com a boca de como se eu fosse falar mais nada saía, fiquei pensando no que responder, e... droga eu estava sem nenhum argumento, odeio quando isso acontece, odeio quando ele tem razão.
                                     
S/n: ok, fica! mais se você tá achando que só porque o Scott saiu você pode mandar em mim, você tá muito enganado! Agora sai do meu caminho!- disse esbarrando "sem querer" nele, entrando no meu quarto, e batendo a porta com força logo em seguida.
Aaah que Raiva! quem ele pensa que é pra mandar em mim? já não basta tudo oque aconteceu no passado? Não basta tudo oque ele me fez sofrer? Porque ele precisa ser tão insuportável?
Sim, o Justin é o meu ex, e digamos que nós não terminamos de uma forma muito amigável. É,  já deu pra perceber.
Faz um bom tempo -  5 meses na verdade - e eu nunca consegui superar o nosso fim, mas tinha me sentindo melhor quando ele se mudou pra New York com a família, eu fiquei triste por não vê-lo mais apesar de todas as mágoas, mas de qualquer forma sempre que agente se falava dava em discussão. Scott ficou dividido entre o Justin e Eu, pelo fato dos dois terem sido muito amigos desde pequenos, e ele não conseguia se decidir, então preferia ficar em 'cima do muro' do que ter que escolher entre a irmã e o melhor amigo. e então o  Justin teve a péssima decisão de voltar a morar aqui, e como ele não tinha aonde ficar, o Scott teve a infeliz ideia de convidá-lo pra passar uns dias aqui até conseguir outro lugar pra ficar, e foi assim que todos os meus problemas voltaram.
 Respirei fundo e resolvi tomar um banho quente pra esquecer essa discussão que eu tive com o Justin. Eu sei que não deveria ter pulado a janela pra me encontrar com o Josh, mas é que eu não aguento mais esse ciúme do Justin, quando será que ele vai entender que tudo já acabou e que nós não estamos mais juntos?
Após tomar um rápido e relaxante banho quente, fui para o meu quarto e coloquei minha Camisola e sentei na minha cama, eu não coloquei nenhuma roupa porque eu simplesmente não gosto de ficar usando roupas em casa, acho que peguei essa mania do Justin, talvez.
Ouvi alguém batendo na porta, e girando a maçaneta em seguida.
Mas que saco...esse garoto não desiste não?
- Quem é?- disse gritando, mesmo já sabendo qual seria a resposta.
- é o gasparzinho!- ele disse irônico, e eu fechei a cara - tá, sou eu, Justin.
- eu já não te disse pra me deixar em paz?
- Quem disse que eu quero alguma coisa com você? eu só quero assistir televisão!
- e porque você não assiste na sala?
-é que... sabe, sem querer...
Oh, não!
Não, não, não!
Ele não pode ter feito isso...
-O QUE VOCÊ FEZ COM A TV BIEBER?- disse grItando, abrindo a porta em seguida.
Justin: valeu por abrir - ele passou por mim e entrou no quarto, rindo da minha expressão de puro pânico.
S/n: você estragou mesmo a televisão?
Justin: Claro que não - ele riu -  Eu sabia que você não abriria a porta, e então essa foi a primeira desculpa que eu achei.
S/n: e oque você vai fazer aqui?
Justin: vou arrumar o meu cabelo, porque diferente de você eu vou sair hoje!
S/n: OQUE? PORQUE SÓ VOCÊ SAI? - esbravejei.
Já estava pensando em sua morte lenta e sangrenta...
Será que se eu escondesse bem o corpo, Scott perceberia?
Justin: Eu sou o mais responsável! - disse me ignorando.
S/n: Você? responsável?- ri em deboche, cruzando os braços em um gesto nervoso.
Justin: pelo menos eu não pulei a janela pra se encontrar com aquele idiota!
S/n: pelo menos não sou eu que estou com ciúmes e não consigo admitir!
Justin: ciúmes?- ele ri- ahh, fala sério!
S/n: Quer saber? vai pra sua festa idiota eu não me importo! eu não to nem aí pra onde você vá! pode ir, assim eu posso chamar o Josh pra cá!
Justin: e é isso mesmo que eu vou fazer! e tomara que aquele desgraçado te chute igual ele fez com todas as outras, saiba que pra ele você é como todas as vadias que ele pega, você não passa de uma peguete!
Nesse momento me segurei pra não partir pra cima dele, como ele pode falar assim comigo? eu fechei os meus olhos controlando a minha raiva, mesmo ele sabendo que tem razão. Infelizmente o Josh não quer e nunca vai querer ter nada sério com ninguém, ele é do tipo que só pensa em festas e diversão, nada de compromissos.
S/n: Cala a boca Justin! - disse após respirar fundo uma vez, e mais outra, e mais outra... - não se mete na minha vida, sai do meu caminho se quiser me ver longe do seu!
Disse tirando a camisola ficando apenas de peças intimas, e indo em direção a cama e logo em seguida sentando, eu ignorei todos os olhares dele nada discretos.
E ele se virou procurando por alguma roupa, já que a roupa que ele estava não servia pra festa. E então, ele achou uma blusa branca e uma calça preta, colocou-as em cima da cama, ele tirou a camisa e a calça ali mesmo, e ficou apenas com uma Boxer Preta, e eu fiquei boquiaberta sem perceber.
Como eu poderia descrever tamanha perfeição? Aquele abdômen definido todo a mostra estava me levando a loucura, acho que por uns minutos me esqueci de como se respira... droga, tenho que parar de pensar nele!
E então, eu olhei para cima e percebi que ele me olhava, provavelmente já havia percebido que eu estava o observando, e mordeu o lábio inferior, atitude sexy e sedutora que me provocou sérios arrepios, desviei o meu olhar para o primeiro livro que achei e o abri em uma página qualquer.
Justin: não adianta disfarçar que eu vi...- ele riu, e eu senti as minhas bochechas esquentarem.
Olhei para ele e forcei o olhar mais confuso que consegui.
S/n: oque?
Justin: ah S/n, fala sério, eu vi você me olhando!- pisquei meus olhos diversas vezes, e meu coração se acelerar.
S/n: você fala como se você tivesse alguma coisa que servisse pra olhar!
Naquele momento ele soltou a blusa do Scott que estava prestes a vestir, e deu um passo á frente ficando perto do meu rosto, eu senti o meu corpo inteiro estremecer quando ouvi aquela voz incrivelmente sexy sussurrando em meu ouvido:
Justin: Oque você disse? eu acho que não escutei...- o meu coração acelerou ao ouvir aquele voz rouca tão próxima ao meu ouvido e aquele leve respiração quente em contato com a minha pele, não sei se posso resistir as provocações dele quando se está tão perto. - repete?
Ele disse e logo em seguida suspirou, eu pude sentir aquela respiração quente perto de meu pescoço e fez com que cada pelo de meu corpo se arrepiasse.
S/n: érr... v-você...- ah que droga, se eu continuar gaguejando ele vai perceber o efeito que ainda tem sobre mim, eu não conseguia pensar direito com ele tão perto do meu corpo, e o meu pescoço sempre foi o meu ponto fraco, e ele consequentemente sabia disso, respirei fundo e fechei os olhos pra falar- você não tem nada, e... o Josh é muito melhor do que você.
Justin: você tem certeza disso?- ele disse com a voz rouca e passou a mão pelas minhas coxas as apertando logo em seguida, naquele momento senti uma forte onda de calor passando por meu corpo e eu suspirei tentando não demonstrar o forte desejo que sentia.
S/n: t-tenho, claro!- olhei diretamente para os olhos dele e automaticamente mordi o meu  lábio inferior, ele me cercava com aquele olhar nada discreto, em que ele olhava capa parte do meu corpo, admirando cada centímetro de pele com aqueles olhos castanhos, cor mel.
Justin: isso é oque vamos ver!- ele disse olhando diretamente pra minha boca sorrindo maliciosamente e eu tremi, oque ele quis dizer com isso? oque ele pretende fazer comigo?
Meus pensamentos foram interrompidos quando Justin pegou a minha mão e passou por seu Abdômen, e ele a descia lentamente e eu tentava tirá-la mas ele era mais forte, e ele não parou.
Minha mão já se aproximava de sua boxer, e ele fechou os olhos aguardando em seguida a sensação de prazer que lhe viria, e quando minha mão se aproximou da barra de sua boxer eu consegui tirá-la, mais antes a puxei e quando o elástico voltou ele gemeu de dor, e sem dizer nada eu apenas voltei ao meu livro, mesmo não estando lendo.
Ele estava me fazendo pegar fogo com todas aquelas provocações, eu já me sentia em chamas, mas não poderia ceder em qualquer circunstância. Afinal,  EU estou com a razão, e eu não posso perder toda a minha razão, por causa desse pedaço de mal caminho.
Vamos SeuNome, aguenta firme!
Justin: você me parece tão... excitada!
S/n: impressão sua...- falei ainda olhando para o livro, e ele continuou olhando pra mim tão profundamente, confesso que eu já estava ficando sem graça.
Justin: Oh Meu Deus, isso é "a culpa é das estrelas"?- ele disse olhando para o livro que eu fingia estar lendo.
S/n: é, algum problema? - disse fingindo estar concentrada.
Justin: posso ler?
S/n: eu já estou lendo, não percebeu?
Justin: de cabeça pra baixo?
Olhei novamente para o livro e logo em seguida percebendo que ele realmente tinha o deixado de ponta cabeça.
S/n: é que...o... ahn... ele... e-e-u  -tentei reformular alguma frase na minha cabeça, mas nada parecia que iria sequer convencê-lo.
Justin: não adianta mentir, eu sei que você não está lendo!- ele disse tentando pegar o livro mas eu o puxei - então vai ser assim?
S/n: é assim, babe!
                                
Justin: ok, você que quis assim...
Ele puxou o livro novamente e eu também, mas acho que acabei puxando o livro com força demais e ele com força de menos. Então, o Justin se desequilibrou e caiu por cima de mim, nossos rostos estavam próximos, suas mãos estavam posicionadas em cada lado de meu corpo, e ele estava entre as minhas pernas.
Justin: uau, como você está arrepiada
S/n: eu? só impressão sua...- disse tensa com aquela proximidade
Justin: tem certeza?- ele se aproximou de meu ouvido e passou a sussurrar coisas provocantes, e eu pude sentir sua respiração intensa em meu pescoço.
Simples gesto que me deixou molhada, ótimo.
S/n: dá pra se afastar um pouco?- ele se aproxima mais da minha boca e deposita uma leve mordida em meu lábio inferior e então eu tentei empurrá-lo para longe, mas a minha mão esbarrou em seu membro e ele gemeu rouco, eu não aguentava mais.
Resista garota, você consegue!
Não consigo não.
Ele se aproxima mais ficando perto demais de mim, tudo nele me provocava, desde aquele olhar que queimava de puro desejo, e a forma que ele olhava pra minha boca enquanto falava, ou aqueles fortes arrepios que ele provocava em meu corpo.
Justin: está com medo?- falou com ar desafiador
Desviei o meu olhar, e ele segurou o meu queixo me fazendo olhá-lo nos olhos, eu estava nervosa, não podia ceder tão facilmente as provocações daquele deus grego por mais irresistível que ele seja.
E pra piorar logo com tudo, ele desviou o seu olhar para os meus seios, ele observava todo o meu corpo com desejo, subiu o olhar devagar e em seguida mordeu o lábio inferior e o meu estado está só piorando se é que você me entende, resolvi provocá-lo também já que eu não consigo mais nem respirar, e então apertei a sua boxer o fazendo apertar os olhos e gemer alto, ele me olhou surpreso e sorriu malicioso.
E sem perceber ele me empurrou e deitou por cima de mim, como um predador por cima de sua presa, o meu coração estava muito acelerado, e eu mal podia raciocinar direito.
S/n: Justin me solta!- disse tentando me levantar e ele segurou os meus pulsos com força me prendendo a ele, sentia a respiração quente dele sobre mim, e a pele quente dele na minha.
Justin: você me deixa louco...
Ele pressionou o seu membro ainda na boxer contra a minha intimidade, e eu pude sentir o seu membro já ereto pulsando contra a minha intimidade.
 S/n: me solta Justin! - disse ofegante
ele não me deu ouvidos, e se aproximou de meu pescoço e começou a chupá-lo, eu tentava afastá-lo e ele me pressionava com mais força me fazendo gemer.
                                          
 isso não é justo, eu jurei pra mim mesma que nunca mais iria cair nas provocações dele e aqui estou eu, me sinto fraca por isso, e não posso ceder, não vou me entregar a ele... mas e se eu o provocasse também? bom, é a melhor opção já que não vou deixar o meu orgulho de lado e dar o braço a torcer, Justin por sua vez não parava com aquelas provocações 1 minuto se quer, ele me encarou com seus olhos castanhos enquanto a sua mão percorria por toda extensão do meu corpo, e quando parou foi se aproximando lentamente da minha boca, eu tentava soltar os meus pulsos de suas mãos e quando estávamos a aproximadamente 1 cm de distância, eu recuei e virei o meu rosto, suas mãos passeavam por todo o meu corpo, passavam sobre os meus seios, sobre a minha barriga e até chegar a minha intimidade me fazendo ter arrepios intensos e me contorcer com seu toque.
Ah Bieber, é agora que essas provocações vão parar, vou por logo um basta nisso. Eu então soltei uma de minhas mãos e antes que ele a segure de novo eu apertei o seu membro por cima da boxer com força, o deixando mais ereto, e fazendo o Justin gritar rouco de puro prazer, e automaticamente soltar a outra mão, e em um movimento rápido, eu o empurrei sobre a cama, subi em cima dele, agora ele vai aprender como provocar alguém, coloquei uma perna em cada lado do corpo dele, e ele ergueu as sobrancelhas surpreso, e então eu esfreguei a minha intimidade contra seu membro o levando á loucura, e aos poucos eu podia sentir a ereção dele contra a minha intimidade, e ele praticamente implorava por mais, e ergueu o quadril pra poder sentir mais, percebi o estado que ele ficou com as minhas provocações, ele estava ficando mais e mais excitado, eu me aproximei de seu rosto, rocei os nossos lábios, ele tentou por várias vezes m beijar mas eu não deixei, queria apenas torturá-lo, eu dei leves mordiscadas, chupões e beijos no pescoço dele o fazendo arfar, e então me afastei e me levantei da cama na melhor parte.
Ninguém mandou me provocar Bieber, apenas paguei com a mesma moeda. Eu estava quase pra cruzar a porta, quando senti ele puxando a minha mão e me prensando contra a parede com brutalidade, eu ainda podia sentir a sua forte ereção, acho que fiz um bom trabalho.
Justin: você não percebeu o estado que me deixou? vai mesmo me deixar desse jeito?
Não o respondi, apenas tentei empurrá-lo mais ele não me soltou, me pressionava com mais força a cada vez que eu me debatia.
                                     
Ele me segurou com força e me deu um beijo ardente enquanto apertava as minhas coxas com as dele me fazendo arfar, aquilo era tão baixo, e ao mesmo tempo tão gostoso.
                                       
Justin: vai pagar caro por me provocar dessa forma...- ele sussurrou e sorriu malicioso
S/n: ah, eu vou é?- ri em deboche- isso é oque nós vamos ver Bieber, e algo me diz que você irá sofrer muito se não retirar oque disse.
Justin: faço das suas palavras as minhas.
Ele continuou me beijando e aos poucos o beijo foi se aprofundando e se intensificando, e ele então enroscou a sua mão em meu cabelo, e puxou para si enquanto ele chupava o meu pescoço de forma possessiva, aquilo me deixaria marcas, com certeza, e os beijos foram descendo, e eu podia sentir sua língua deixando um rastro quente por minha pele, omg ele queria me matar com isso? e ele me conduziu até a cama novamente
                                        
e subiu por cima de mim, nós paramos o beijo por falta de ar, e ele tirou o meu sutiã com agressividade, e o jogou em um canto qualquer do quarto.
                                        
Ele apertou os meus seios, e em seguida colou seus lábios quentes em um enquanto massageava o outro, aquilo fez com que a minha intimidade latejasse de prazer, era tão excitante.
Ele chupava os meus seios com força e marcava a minha pele com seus chupões, ele dá uma leve mordiscada deixando os meus seios mais rígidos, e então ele passou a morder e a chupar os meus seios com mais agressividade, ele foi descendo aqueles beijos quentes que me faziam suspirar pela minha barriga e até chegar a minha intimidade, ele então abre as minhas pernas e "arranca" a minha calcinha com a boca fazendo a mesma rasgar com tamanha brutalidade, e então fechei os meus olhos, aguardando ansiosa que aquela sensação intensa de prazer me invadisse, e então ele ficava enrolando e me provocando, respirei fundo tentando controlar a minha ansiedade, e...
Qualquer pensamento que eu tinha naquele momento foi interrompido pela imensa sensação de prazer que eu senti naquele momento, senti a língua quente de Justin me invadir enquanto a minha intimidade pulsava desejando cada vez mais, aquilo me trazia intensos arrepios e uma mistura de sensações, ele então parou e eu já sabia oque viria a seguir e tentei me preparar, mas ele foi mais rápido e passou a chupar a minha intimidade com força e vontade, eu então suspirava, ofegava, gemia e gritava, ainda não sei como ele consegue fazer tudo isso comigo em tão pouco tempo, eu ainda me contorcia naquela cama de puro prazer e o Justin não parava em momento algum, ele não podia continuar, não antes de eu poder senti-lo dentro de mim, ou de poder levá-lo a loucura também, ah eu não posso gozar e muito menos antes de chegar ao meu orgasmo, pelo menos não agora.
Cravei meus dedos entre os cabelos de Justin e os puxei com a intensão de afastá-lo o fazendo parar, mas Justin era persistente, ele queria me torturar e então ele chupou com mais intensidade arrepiando todo o meu corpo.
S/n: Jus... anw p-para... para por favor!- eu implorava pra que ele parasse
Justin continuava com aqueles movimentos, e eu sentia que logo iria gozar mas aguentava o máximo que podia, e então eu finalmente consegui afastá-lo conseguindo ficar por cima dele, agora sim Justin Bieber descobrirá o verdadeiro significado da palavra prazer.
Sentei sobre o seu quadril o provocando enquanto ele me olhava atentamente, concentrei-me na minha meta principal desde o início, enlouquecê-lo.
E então eu direcionei a minha boca ao seu pescoço, e lá depositei uma trilha de beijos que se direcionava até o seu abdômen , ele me observava confuso e o seu corpo se arrepiava a cada toque, e ao chegar a pouco mais embaixo de seu umbigo, se aproximando de seu membro, o fazendo arfar e apertar os olhos jogando a cabeça pra trás, e mordendo o lábio inferior com força, acho que descobri o ponto fraco de alguém.
Aproveitei aquele momento momento "fraco" de Justin e amarrei as suas mãos a cama com o cinto dele que antes estava ao lado da cabeceira, ele arregalou os olhos surpreso, e tentou puxar a mão da cama certificando de que estava realmente amarrado.
Justin: hey SeuNome, oque você pretende fazer comigo?
S/n: shiii, a minha vingança ainda nem começou...- sussurrei rindo logo em seguida
Desci em direção ao seu membro, e o apertei o pegando desprevenido e o fazendo fechar os olhos tentando evitar gemer, ele não queria largar o orgulho e se parecer vulnerável talvez, mais um motivo pra mim brincar ainda mais com aquilo.
E então coloquei a pontinha na minha boca, fazendo movimentos lentos o torturando, a minha língua passava por toda a sua extensão, e ele tinha reações imprevisíveis enquanto tentava se conter, e então se nenhum "aviso prévio" eu coloquei todo o seu membro na boca, o chupando e fui aumentando o ritmo,  então o membro do Justin ia ficando mais e mais duro,ele ainda tentava conter os gemidos mordendo os lábios com força, por sua vez, não aguentava mais e gemeu alto com aquela voz rouca e falha, aquilo me causou um efeito que nunca tinha ocorrido, eu senti um calor intenso percorrendo por meu corpo naquele momento, e o meu maior incentivo eram aqueles gemidos roucos e sexy do Justin, aquilo estava me levando a loucura, eu continuei forçando todo o seu membro contra a minha boca, ás vezes engasgava até, e eu fui aumentando os movimentos, e ele não aguentou e gritou alto enquanto gemia, e pouco depois ele gozou e eu engoli todo o seu líquido.
Eu me levantei e soltei as suas mãos do cinto que o prendia a cama e então em um gesto rápido ele ficou por cima de mim me prensando contra o seu corpo, ele colocou um braço pra cada lado do meu corpo e me olhou com aquele olhar predador, e em seguida passou a sussurrar coisas eróticas no meu ouvido, e ele ainda pressionava o seu corpo contra o meu, me fazendo arrepiar, eu estava realmente ofegante, e sem avisar os seus dedos me penetraram rapidamente, me fazendo gritar gemendo, e logo sinto ele colocando mais um dedo e outro...
Justin: hm, você demora pra gozar? é assim que eu gosto!
e assim ele colocou 4 dedos e fazia movimentos rápidos de vai e vem enquanto massageava o meu clitóris com o polegar, eu estava quase gozando e então ele parou como sempre na melhor parte... ele queria com certeza se vingar me torturando, me fazendo implorar por mais, e se for isso que ele está pensando ele tá muito enganado, por que quem irá fazer isso será ele.
E ele então, por sua vez, abriu as minhas pernas enquanto apertava as minhas coxas, eu então fechei os meus olhos aguardando ansiosamente ele me invadir com seu membro, mas ele insistia em me provocar, e então ficou brincando, apenas colocando a ponta e logo em seguida tirando, o meu corpo se esquentava instantaneamente, e eu segurei os seus cabelos com força, pedindo pra que ele continuasse.
Justin: implore...
S/n: oque?
Justin: eu quero ver você implorando por esse momento!
O meu estado não me deixava continuar com aquele jogo, dane-se essa de ter que mostrar do que sou capaz, o meu orgulho tinha que ser deixado de lado... ou não
S/n: já vi que você não é de nada, deixa que eu fico no comando!
Justin: nada disso!
E ele então saiu de cima de mim, será que ele me deixaria naquele estado? ele foi até a sala e voltou abrindo um pacote de camisinha, colocando-a em seguida.
Justin então iniciou uma penetração rápida e violenta, porém muito prazerosa, ele dava rápidas e fortes estocadas e em alguns momentos alguns tapas por meu corpo, nada que eu não gostasse.
Eu me virei na cama invertendo as posições e ficando por cima dele, subi em cima dele, ficando em uma posição confortável para ambos, em seguida montei em cima dele e rebolei em cima de seu membro, e aos poucos fui aumentando e aumentando a velocidade, e fomos chegando a um nível enlouquecedor, ele gemia rouco, suspirava e pedia por mais, enquanto segurava a minha cintura, ajudando com os movimentos.
Ele me virou na cama novamente me deitando e ficando novamente por cima de mim, e ele voltou a me penetrar, minhas mãos apertavam os seus bíceps e faziam uma trilha até as costas onde eu cravei as unhas enquanto gemia intensamente com os olhos fechados, e ele ia a cada vez mais fundo, eu tinha a cada minuto mais dificuldade pra respirar, e assim chegamos ao ápice juntos,  ele caiu do meu lado enquanto respirávamos alto, e aos poucos conseguimos controlar as nossas respirações.
Justin: eu te amo muito...- ele disse e me beijou
                        
Meu celular começou a tocar e ele parou o beijo pra que eu o atendesse, e ao pegar o celular percebi que era o Josh, me lembrando de que combinei mais cedo que me encontrar com ele a essa hora, Justin me encarava esperando eu atender e eu engoli em seco.
Justin: quem é?
S/n: ér... o... o Josh!
Justin: não vai atender? - ele bufou e ergueu as sobrancelhas
S/n: por que você tá com raiva? nós por acaso temos alguma coisa?
Justin: e não temos? vai me dizer que isso não foi nada?
S/n: se você não tivesse se jogado pra cima de mim nada disse teria acontecido!
Justin: ah então a culpa é minha? sabia que não deveria ter me envolvido com você! sabia que você não iria entender oque eu sinto' quer saber, eu vou embora!- ele disse gritando e colocando a blusa e a calça.
S/n: ah, então oque você sente? admita que você só quer diversão!
Justin: não S/n, com qualquer outra garota eu queria diversão, mais com você era pra ser diferente, eu te amo de verdade e me odeio por isso! você é a única que me trata assim, e eu não poderia sentir oque sinto por você! tudo começou com desejo, mais agora virou amor! e infelizmente eu percebo que não sei mais viver sem você!- ele disse  deixou uma lágrima escorrer de seus lindos olhos e saiu descendo as escadas rapidamente
Eu fiquei sozinha no quarto sem reação, como eu pude ter feito isso? eu o amo de verdade e jurava que ele só queria sexo e diversão. me apressei e corri atrás dele pelas ruas tentando alcançá-lo.
                                
Ele continuava andando calmamente indo em direção a tal festa, ainda triste.
S/n: JUSTIN, ME ESCUTA POR FAVOR!?- disse gritando e ele parou, se virou pra mim com os braços cruzados- me perdoa por ter te falado aquilo, não sei oque deu em mim... eu só quero que saiba que eu acredito em você e que, eu te amo muito!
                           
Ele se aproximou, passando a mão nos meus cabelos enquanto falava.
Justin: promete ser só minha pra sempre?
S/n: eu prometo.
                         
     
Hey Moças! <3
Obrigada por lerem, e eu espero que tenham gostado.
Podem comentar? ficarei muito feliz :)
Divulguem pra quem quiserem, please. Me ajuda a manter o blog e continuar por aqui! :)
Beijos.

                                                                                 

Imagine Belieber - Fofo e Hot

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Dont Forget - Parte 1


"But Somewhere We Went Wrong, We Were Once So Strong, Our Love Is Like A Song, You Can't Forget It"
-Demi Lovato
Avisonesta fanfic Justin Bieber não é famoso.
P.s: Inspirado na música Don't forget - Demi Lovato / A fanfic é uma adaptação de Don't Forget do meu outro blog / Lexi é representada como irmã do Justin.

(Futuro/ 25 de novembro de 2017)

" O Som de um erro na nota da guitarra foi o aviso que eu precisava pra saber que meu tempo havia acabado, tudo oque tínhamos teria que acabar ali, sonhos, projetos, desejos... maldita mídia.
 Respirei fundo.
  Eu não podia desistir agora, havia muita coisa em jogo, muitas pessoas por trás disso. A fama não é como eu imaginava, por trás de todos aqueles shows, gravações, sessões de fotos, comerciais, roteiros, sorrisos, autógrafos e holofotes, há um grupo de pessoas poderosas e de grande poder aquisitivo, que só querem sugar tudo oque você pode conquistar, pessoas que te tratam como objetos, pessoas que acham que podem comprar sentimentos com contratos, esconder minhas lágrimas com sorrisos, pessoas que em toda a minha vida me trataram como uma máquina de fazer dinheiro... elas eram até inofensivas até certo ponto, mas quando as ameaças de morte começaram, eu me assustei, tentei recuar mais não havia saída, ou eu agia como mandava o contrato, ou eles me matariam, e se eu ousasse entregar oque acontece por trás de tudo, todas as manipulações que venho sofrendo desde que entrei nesse "terrível" mundo da fama, minha morte seria lenta e tortuoso.
   Vamos SeuNome querida, dê o seu melhor sorriso... sabe oque vai acontecer se não sorrir e abraçar todas aquelas pessoas, não? foi oque eu ouvi durante toda a minha vida, e quer saber? estou esgotada de toda essa merda.
Olhei para trás e o meu baixista me lançou um olhar de preocupação.
 Quem me dera se a minha desobediência afetasse só a mim mesma, eu iria atingir a todos ao meu redor, amigos, familiares, fãs, e até os haters.... Vamos SeuNome, você consegue!
 A decisão era minha, eu tinha que escolher entre a minha felicidade ou a vida do Justin... eu já passei por essa situação antes, bem no passado, antes de tudo isso acontecer, eu tinha que decidir entre eu e ele, e a minha decisão foi... a mais egoísta.
Engoli em seco.
Ah, quer saber? que se foda os meus sonhos, agora é a vez do Justin, e o meu tempo já acabou!
Respirei fundo novamente. Continuei cantando a música com letras e coreografias ensaiadas por horas, mas que naquele momento, eu esqueci completamente.
 Já podia imaginar os jornais... aquele seria o acontecimento do ano, e seria lembrado por no mínimo uns dez anos, dependendo da memória das pessoas. Podia imaginar os fãs, a família, meus amigos famosos e os pessoais, meus colegas de banda, meus pais... o Justin.
 Ah, o Justin, aquele seria um caso á parte, aquele garoto se tornou o meu ponto fraco, e do dia pra noite, eu me tornarei o dele.
 Andei em direção ao público, ouvindo fãs gritarem histericamente, com seus doces corações batendo mais forte, e seus lábios pronunciando o meu nome e palavras de afeto. Estendi a mão a um fã -  que me tocou como se eu fosse um deus, e não um ser humano como ele - , e fui caminhando e tocando as mãos de mais fãs sucessivamente, até tocar na de um que eu bem conhecia, aquele pele quente e macia, que já me tocou de diversas maneiras, e naquele momento fez uma onda elétrica atravessar o meu corpo, encarei seus olhos castanhos assustada, e ele sorriu de forma adorável, enquanto acariciava a palma da minha mão com carinho... aquilo seria muito mais difícil que eu pensava.
 Ele me olhava com luxúria, agia como se fosse o cara mais sortudo do mundo por me ter só pra ele, seus dedos acariciavam os meus, como se houvesse nós dois ali, e era justamente tudo oque eu queria.
Outro erro nas notas, agora não só a guitarra, como também o baixo.
 Aquilo não era apenas um sinal, e sim um pedido de socorro. Eu havia tocado as mãos do "rejeitado" pela mídia, ninguém me queria perto dele, agiam como se ele não fosse o suficiente... e aqueles seres humanos horríveis iriam matá-lo se eu não agisse de acordo com o plano.
 Eu só queria acordar agora, e descobrir que tudo foi um sonho, que eu não sou famosa coisa nenhuma, e que nada disso aconteceu, eu contaria tudo para o Justin, e ele me abraçaria todo protetor, me beijaria como nunca, e me faria esquecer tudo isso.
 Soltei aquelas mãos, sentindo os meus olhos arderem e o meu coração acelerar... era agora.
 Fui até o local combinado. já podia sentir o sorriso de satisfação no rosto daqueles desgraçados, iriam rir pelo resto da noite, principalmente pelo sofrimento do meu Jus.
   Já estava em posição, alguns caras já estavam a alguns metros atrás de mim, prontos para o meu fim.
   Sussurrei a última frase da música encarando aqueles olhos castanhos, até uma sequência de três tiros me atingir, e eu conseguir murmurar um "Adeus" antes de cair no chão, e todas as pessoas daquele lugar entrarem em desespero. Eram muitas vozes e gritos, e eu já perdia as forças... iriam adormecer, e agora é pra sempre.
  Entre todos os gritos, ouvi um em específico que me abalou.
- SEUNOME POR FAVOR! DIZ ALGUMA COISA... - Justin gritou roucamente - POR FAVOR...- ouvir a sua voz chorosa, despedaçou oque restava do meu coração -  NÃO FAZ ISSO COMIGO! NÃO ME DEIXE... DE NOVO! "
(...)


(Passado/ 08 de dezembro de 2014)

        O meu corpo tremia como nunca na vida - talvez pelo simples fato de ninguém nunca ter me deixado ter algum contato com chuvas -, minhas roupas estavam encharcadas e frias, a pele do meu rosto estava gelada assim como meu cabelo. A chuva era intensa, e eu sabia disso desde o momento em que resolvi fugir do ônibus de viagens em meio a uma das turnês mais lucrativas dos últimos tempos, cheguei no ápice da minha carreira, e ao contrário do que sempre imaginei, eu não estou nada feliz.
      Quem sou eu? sou SeuNome Moore, a garota que todos admiram, que é exemplo de comportamento para garotas e até mulheres do mundo todo, que é o maior desejo de garotos em plena puberdade e até de homens casados no auge dos seus 50 anos. Fiquei famosa aos oito anos de idade, e aqui estou eu com meus dezessete e ainda causando o mesmo efeito histérico em muitas pessoas. Sempre em listas Vip's de todas as festas, sempre em capas de revistas adolescentes, sempre cantando nos melhores lugares do mundo, atuando em uma média de 7 filmes por ano, e já adquiri a minha própria série de tv. Grammys e Oscar's nunca me faltaram. Bilhões de dólares lucrando anualmente, e grande parte sendo doada para instituições de caridades pelo simples fato de: EU NÃO SABER OQUE FAZER COM ESSE MALDITO DINHEIRO.
         Essa não é a história da garota que vai pra Londres com as amigas, esbarra com alguém na rua e pronto, achou o grande amor de sua vida, ou a da garota que acordou atrasada para ir ao colégio ou a qualquer outro lugar, e na pressa é atropelada pelo amor de sua vida, e muito menos a da garota feia que se apaixona pelo popular que faz bullying com ela. Nada disso, essa é a biografia da minha vida... e um esclarecimento a todas pessoas que acham que o mundo da mídia é algo bonito e maravilhoso... ele é sim um mundo maravilhoso, mas apenas para as pessoas que estão por trás de tudo, manipulando a sua vida, passando mensagens ruins que influenciam a vida de muita gente em seus clipes, e te ameaçando de morte se você não fizer o que eles querem. "Bem-vindos ao meu mundo!"
       Estou farta de pessoas ao meu redor me dizendo o quanto tem inveja de mim, e o quanto queriam ter ao menos um terço da minha fama, dinheiro e poder, um terço da minha vida perfeita... mas eu só queria gritar com todas as letras um "Eu não sou feliz!" e acabar com toda essa palhaçada. Não vou mentir dizendo que nunca fui feliz, pois bem no início, quando eu era uma criança e não fazia ideia de tudo oque acontecia por trás daqueles shows superfaturados, e gravações gigantescas para os melhores filmes do ano, eu achava a minha vida o máximo, me sentia no topo do mundo, mas foi a quase a única fase feliz da minha vida. Quase por que houve uma fase antes disso, uma em que eu era uma menininha inocente e estava diante da melhor pessoa que eu pude conhecer na vida, o garoto de sorriso puro e brilho no olhar, que me fazia rir com suas palhaçadas e foi o meu primeiro amor... Justin Bieber.
   Meus dentes trincavam um contra o outro, meu corpo estremecia e manter os olhos abertos estava ficando cada vez mais difícil graças a forte chuva que resolveu cair naquele maldita noite... mas por um lado aquilo era bom, ao menos eu podia caminhar por aquelas ruas sem ser reconhecida, nenhum paparazzi, nenhum Hater, e eu não precisava ouvir alguém gritando: "Vejam, é a Diva SeuNome Moore!"
   Naquela chuva eu não era SeuNome Moore, muito menos uma diva. Eu era uma pessoa normal... eu não era ninguém.
      Coincidências... eram as malditas coincidências que me fazem chorar em todas as noites chuvosas, e nessa em especial, porque... hoje completavam oito anos.
   Oito anos do melhor - e ao mesmo o tempo o pior - dia da minha vida. Maldito destino, maldita falta de dinheiro, maldita proposta feita, maldita seja eu por aceitar que a minha vida tomasse esse rumo.
Meus passos eram apressados, desde alguns anos, não consigo mais andar na rua sem sentir essa sensação de insegurança me perturbando, é como se os "caras" fossem me seguir aqui também.
 "Os caras" que eu digo, são as pessoas que estão por trás de tudo isso, nunca vi nenhum pessoalmente, suas ameaças são todas através de pessoas aleatórias. Eles decidem tudo oque irá acontecer na minha vida, que roupa irei usar na próxima apresentação - eles sempre escolhem as mais ousadas, pra chamar atenção -, quem será o meu próximo namorado, que é sempre um queridinho da música, que depois de alguns meses termina e eu sou obrigada a escrever uma música, pra que ela faça pessoas chorarem, e as vendas subirem. Eles também já sabem a idade em que eu irei casar - o noivo, obviamente, já deve ter sido escolhido -, quantos filhos irei ter,  até quando o casamento dura, etc, etc, etc.  




     Meu ônibus de viagens pra turnês parou ao meu lado, me fazendo paralisar, por poucos segundos, o meu coração parou de bater, e depois voltou com força total.
     Ótimo, os caras mandaram alguém vir atrás de mim. Eu até podia fugir correndo, mas fugir não é uma opção quando sua vida depende de algo, e era esse o meu caso e o de milhares de artistas por aí, eles não fogem, mas quando fogem, são encontrados mortos dias depois, com provas comprovando que foi suicídio, mas que na verdade, foi só um crime muito bem executado.
    Uma porta se abriu, e de lá saíram a minha empresária, e ao seu lado Lexi - minha melhor amiga -, as duas correram até mim, e me abraçaram firmemente, como se temesse que eu fugisse.
 - Você está louca SeuNome? - ela gritou, pegando no meu rosto frio e analisando o meu cabelo e roupas encharcadas - são quase 5 da manhã, e você está nessa chuva terrível? e se pega uma gripe, um resfriado ou até uma virose? eu teria que desmarcar todos os shows da turnê! nada de Disney pra você esse ano, mocinha...
- Foram eles não foram? - disse rudemente, ignorando todo aquele discurso ensaiado - eles mandaram vocês virem atrás de mim antes que eu fugisse, não é mesmo? - gritei e ela arregalou os olhos - ah, deixa eu adivinhar... você tinha o prazo de me encontrar antes do sol nascer, ou perdia o emprego?
Eles? de quem você está falando? - ela respondeu nervosa, e passou a mão na testa... poderia mentir á vontade, mas seus gestos corporais lhe entregariam.
Era sempre assim.
  Pensei em responder... eu podia dizer que ouvi a sua conversa uma vez, que li uma das mensagens formais e carregadas de ameaças que essas pessoas faziam, poderia contar que ouvi um cara dizendo que eu era a vítima perfeita, e que eles estavam faturando bilhões em cima disso tudo... mas, do que adiantaria? eu nunca poderia denunciá-los, e isso só iria por a minha vida em risco.
 - Nada - sorri docemente - eu estou bem! - afirmei, enxugando as lágrimas que já deviam ter parado de escorrer.
 Meu coração estava apertado, e sorrir não ajudava em nada.
- Vamos SeuNome... - ela respirou fundo - você tem uma entrevista marcada pra amanhã ás sete, além de gravações, e ensaios pra turnê... sua agenda está lotada.
Assenti e entrei no ônibus, seguida por ela e por Lexi, que não tirava os olhos de mim.
  Minha empresária entrou dentro de um dos "quartos"que tinha dentro do ônibus, e me entregou uma toalha, que não aliviou nada do meu frio, ela quase me deu outro sermão sobre o horário, e o quanto eu precisava estar dispersa na entrevista, mas desistiu quando viu o meu estado... eu estava triste, muito triste, coisa que ela via poucas vezes.
 Olhei para os lados, e notei que finalmente estava sozinha de novo, me sentei de frente pra uma das janelas do ônibus e cobri os meus braços com a toalha, meus lábios tremiam, e as minhas mãos estavam geladas.
 Os flashes dos acontecimentos daquela noite a oito anos atrás dominaram a minha cabeça, e eu senti a minha garganta se apertar, e meus olhos ficarem cada vez mais embasados... foram poucos minutos, e eu já estava chorando do novo.
                              

 Lexi ficou parada no encosto da porta, e me observou por breves minutos, até resolver sair dali e se sentar a minha frente, olhando nos meus olhos dolorosamente.
- Okay, já pode me contar oque está acontecendo - sua voz saiu firme - Por que você está chorando?
Olhei para o chão, como se estivesse uma resposta ali, ou uma saída. Ás vezes eu não quero me abrir, mesmo que seja com a minha melhor amiga, eu prefiro me calar e guardar tudo pra mim, falar de certos assuntos pode me fazer chorar mais ainda.
- Você não precisa saber... - Minha voz saiu mais chorosa e aguda do que eu planejava.
- É por causa dele, não é? - Ela disse de repente, e se eu não estivesse sentada, certamente cairia - Você ainda não superou estar longe do meu irmão?
Esse é o grande problema em ter amigas tão próximas como a Lexi, elas geralmente te conhecem mais do que você mesma.
Eu não sabia oque responder.
 Mas se tem uma coisa que eu aprendi nessa minha vida de entrevistas-todo-fim-de-semana, é que você nunca deve se calar, precisa sempre ter uma resposta ali, reformulada, pronta pra ser lançada, e é bom que sempre diga a verdade.
Respirei fundo.
- Sim, é isso mesmo - Eu estava chorando mais ainda - Afinal, são oito anos sem ele...
- Ai meu Deus SeuNome, eu não sabia que você estava contando... - Ela pôs a mão na boca surpresa e admirada.
- É que completam hoje... e esse dia maldito tinha que ter chuva, não tem como ficar mais depressivo- suspirei, voltando a olhar pela janela.
- Eu te entendo... também sinto falta dele, e lembro dele sempre que estou sozinha... - Ela deu um sorriso nostálgico, como se estivesse se lembrando de algo. - Afinal, o Justin é o meu irmão mais novo, e ao mesmo tempo, a pessoa mais fofa e engraçada que eu já conheci... - deu uma pausa, e voltou a ficar séria - mas você já tinha que ter esquecido dele SeuNome... você sabe muito bem oque eles podem fazer - olhou para os lados, como se checasse se tinha alguém vindo, e sussurrou - eles não o escolheram, e surtariam se te vissem com alguém que não tenha nenhuma fama e dinheiro, que pra eles é... sem utilidade.
- Eu sei Lexi, mas ás vezes eu penso... será que a minha vida vai ser assim pra sempre? eu nunca vou poder ter as minhas próprias escolhas? vou sempre depender da aprovação deles? - sussurrei a última palavra.
- Tudo isso vai acabar... seus fãs vão crescer, vão achar outros ídolos, e aos poucos vocês irá sumir da mídia e vai poder ser uma pessoa normal - Disse calmamente, mas a última coisa que aquelas palavras fariam seriam me livrar desse ataque de nervos. - E se eles não desistirem de você, você pode começar a fazer coisas erradas, desafinar em shows, tratá-los mal, e logo logo eles te esquecem.
- Mas... não pode ser assim... v-você não entende - olhei pra ela novamente, me esforçando ao máximo para sorrir - Em todos esses anos eu vi pessoas que realmente me amam e admiram, vi parte delas tatuando o meu nome, dedicando noites das suas vidas pra me mandar tweets, me dedicando fc's, tumblr's, subindo tag's, escrevendo músicas, fugindo de casa pra assistirem aos meus shows... eu não posso simplesmente esquecer de tudo isso, e desistir deles...- Sorri fraco, enxugando o meu rosto em seguida.
Ela suspirou, desistindo de seu plano maluco.
- Mas então... porque mesmo você estava chorando? - voltou a perguntar.
- Eu lembrei de tudo... todas as coisas que aconteceram e que eu não contei a ninguém... até porque, se alguém soubesse, logo eles saberiam... - falar sobre eles tantas vezes já estava ficando engraçado.
- Me conta SeuNome... por favor, você sempre fugiu desse assunto, ou resumiu tudo oque aconteceu... eu preciso saber oque aconteceu naquela noite a oito anos atrás, antes de nós irmos embora, e... deixá-lo.
- Ai Lexi, eu não sei se devo contar... - eu estava prestes a ceder, mas falar sobre aquele assunto iria provocar um aperto no meu coração, e eu não sei se estava pronta pra aquilo.
- Confia em mim, okay? - ela disse de forma adorável - eu sou irmã dele, e acima de tudo sua melhor amiga, eu não espalharia nada sabendo que te prejudicaria...
Suspirei, eu teria que contar... ela tinha todo o direito de saber.
- Tudo bem... - Sorri e olhei pra janela novamente, a chuva não tinha nem ao menos diminuído, continuava forte e gelada.
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-Justin e Eu, éramos amigos desde muito pequenos, e você já sabe disso... - disse e ela assentiu - e então a nossa amizade foi ficando a cada dia mais forte... Justin não era como os outros garotos, ele não gostava de me irritar ou agia como um idiota. Ele era brincalhão, espontâneo, adorável, engraçado, e ás vezes protetor... - sorri, e respirei fundo, notando que logo começaria a chorar novamente - ele sempre me fez rir, não importava se eu estava triste ou feliz, se o momento era bom ou ruim, ele sempre conseguia me arrancar um sorriso, e isso era incrível. Até me lembro de uma vez, em que ele estava triste, era a minha vez de ajudá-lo mas eu não sabia como fazer isso, então ele fingiu estar feliz pra me agradar, e novamente, me fez rir - enxuguei as lágrimas, sentindo meu coração ficar dolorido, como eu sentia falta daquele garoto... - Sempre que eu tinha um problema, ele ficava ao meu lado, e eu não retribuía bem a isso, eu sei... mas eu era só uma criança...
- E ele também...- Lexi se intrometeu, mas logo assentiu e pediu que eu continuasse.
- Okay, eu tenho uma parcela de culpa... mas enfim, eu me sentia a garota mais feliz do mundo por ter um amigo como aquele, um garoto como Styles... e o tempo foi passando, e quando eu vi, já tinha oito anos de idade e ele nove... e toda essa admiração que eu tinha por ele, foi se tornando atração, e depois paixão... e quanto eu vi já era amor... o meu primeiro amor - sorri mesmo tendo lágrimas escorrendo de meus olhos, tentei respirar fundo pela milésima vez, mas dessa vez não deu certo, e eu passei a chorar compulsivamente, com os lábios comprimidos e o corpo prestes a desabar - Mas ele não percebeu isso, afinal, ele é Justin Bieber, nunca perceberia nada que ninguém o contasse... bom, até aí eu acho que você já sabe de tudo, mas... quando eu tive que vir embora pra cá, aconteceu algumas coisas que talvez você não saiba...
                                                               .FlashBack On.

- Ai meu Deus, Justin! - disse emburrada - Eu já disse que vou embora a essa noite, não precisa ficar perguntando a cada cinco minutos.
- Desculpe SeuNome, mas é que... eu não consigo acreditar. - sussurrou baixinho, daquele jeito que só ele sabia fazer e eu senti meu coração doer.
Ele estava com medo, assustado, inseguro. Já senti algo parecido, e preferia morrer a ver ele se sentir dessa maneira, queria abraçá-lo e dizer que iria ficar ali pra sempre, que mesmo com a perda de sua mãe e o sumiço de seu pai, eu estaria ali, eu e Lexi seríamos a sua família... mas não era verdade.
 A verdade é que nós vamos embora a essa noite, e o deixaríamos com uma nova família que ele nem ao menos conhece.
Me aproximei devagar, vendo sua cabeça baixa e seu olhar perdido.
- Jus... - chamei-o pelo apelido que eu mesma escolhi - Olha pra mim.
Ele hesitou por alguns minutos, mas com a minha insistência ele levantou o rosto devagar, e então eu pude ver...
Eu me lembraria daquele momento pelo resto da minha vida.
Ele estava... chorando?!
Não, não, não!
Isso não podia acontecer, Justin não merecia sofrer, e muito menos por mim...
Ele é o meu melhor amigo desde que eu me entendo por gente, e não posso aceitar vê-lo pra baixo dessa forma.
Mas ele estava ali... os lábios entreabertos, os olhos merejados, um tanto perplexo, enquanto sua boca tentava fazer um movimento que mais se parecia com um... sorriso.
Ele estava tentando sorrir.
Sorrir para me alegrar, e me dizer que estava bem. Mas eu sabia que não estava, tinha certeza que no momento que eu saísse dali ele iria chorar até não poder mais.
Tive que resistir a enorme vontade de abraçá-lo, e chorar junto com ele, dizer que não precisa fingir estar bem, porque eu sei que nada disso é verdade, dizer que ele não precisa se preocupar tanto comigo, e que ele jamais ficará sozinho, porque ele é um ser humano maravilhoso e todos amam ele... Mas isso também era mentira afinal, ele não tinha amigos, apesar de ser um garoto adorável, ficaria sozinho por muito tempo, e saber disso não me alegrava nem um pouco.
- Q-qu... - tentou falar, mas gaguejou - Quando... ahn... você vai? - falou, e eu quis rir da sua falta de jeito, eu riria se não estivesse prestes a chorar.
- Jus... e-eu... - desisti de ficar enrolando quando vi seu olhar esperançoso, e resolvi dizer de vez a pior parte antes que seja tarde demais. - Duas horas. -suspirei - Justin, eu vou embora em duas horas.
Pude ver as lágrimas escorrendo por seu rosto no minuto em que ele se levantou do seu pequeno refúgio no canto do quarto, e não aguentou... saiu de lá.
- Justin! - chamei-o insegura, seguindo-o pela casa - Não será tão ruim assim, afinal, sua nova família é legal, eu os vi andando pela rua um dia desses, e... ahn.... você fará amigos, e... - não fazia a mínima ideia do que falar, pensei no que ele falaria se fosse o contrário, se eu estivesse sozinha no mundo, e ele tivesse prestes a fugir com Lexi para outro país, para correr atrás de um sonho...
É, isso não aconteceria.
O mais provável seria que ele desistisse do sonho.
Meu pequeno protetor.
Maduro o demais pra uma criança de nove anos.
Estou me odiando muito nesse momento.
Saí de meus pensamentos quando notei que ele andava de um lado para o outro, murmurando algo baixo, que eu me esforcei para ouvir:
- Nunca mais te verei na escola andando pelos corredores, nunca mais ouvirei sua voz logo pela manhã... nunca mais poderei ficar tentando te convencer de que tem talento, enquanto você tenta me provar o contrário... - franzi a testa sem a mínima noção do que ele estava fazendo, mas e então, quando percebi exatamente oque ele fazia, senti uma pontada no meu coração, e minhas pernas fraquejarem - Nunca mais chegarei em no recreio ansioso para contar o meu dia pra você, porque você não estará mais lá, e eu esterei sozinho... nunca mais vou ver o seu sorriso, nunca mais poderei te animar quando estiver triste, nunca mais poderei te abraçar, nunca mais poderei te defender das pessoas que tentarem te machucar, nunca mais... - ele continuava listando as coisas que nunca mais aconteceriam, e eu... Bom, eu só sabia chorar.
- Styles... - murmurei, não aguentando mais nem um segundo, e o abracei forte, enquanto ele ficava paralisado no meio da sala, e retribuía o meu abraço -...e-eu, eu posso ficar se você quiser... de verdade, esse sonho é só uma bobagem mesmo.
Ele me soltou no mesmo instante.
- Não. - disse firme, mesmo estando chorando - Nunca mais repita isso, não é uma bobagem, é o seu sonho e você não vai desistir dele.
- Mas você irá ficar sozinho... com aquela família. - Engoli em seco, até eu mesma sabia que aquela não era a família ideal pra ele, estão ficando com ele por não ter outra opção, e não por realmente gostarem dele. - Não. Eu não posso deixar você aqui.
- De qualquer forma isso vai acontecer, não vai? - Me encarou com seus olhos cor-de-mel - Eu não tenho escolha. Então corre atrás do seu sonho, e nunca mais diga que é uma bobagem.
Voltei a abraçá-lo, e não queria sair dali nunca mais.
- Nós precisamos nos despedir, Jus... - suspirei - São só duas horas, e precisamos fazer delas as melhores duas horas das nossas vidas - olhei para ele, só para encontrar um olhar esperançoso no lugar de lágrimas.
- Então... - ele sorriu - eu já sei oque fazer.
Me puxou, me levando no meio da chuva até a sua pequena casa da árvore, abracei meu próprio corpo sentindo o frio, enquanto ele mexia com a madeira que cobria a lateral da casinha, e... um fundo falso?!
- Jus, oque é isso? - disse curiosa, enquanto ele me levava lá pra dentro, e então eu pude ver um local abandonado, empoeirado, mas ao mesmo tempo tão pequeno e aconchegante - Um esconderijo secreto, que antes era só meu. - levantou um ombro e eu ri da sua falta de jeito - Era aqui que eu me escondia quando brincávamos de esconde-esconde... e, droga, não vou mais poder me esconder aqui. - decidiu.
Senti meu coração se despedaçar em milhões de pedaços.
Ele ainda acreditava que eu iria voltar, ainda tinha esperança de qualquer dia eu aparecer por aqui, e brincar com ele novamente.
Ele ainda estava sorrindo, quanto notou oque acabara de dizer.
- Ahn... só se você quiser, caso não queira mais brincar comigo, não precisa. - olhou para os próprios pés inseguro.
- Eu adoraria. - sorri, mesmo sabendo que aquilo provavelmente não aconteceria.
Ele sorriu, estava diferente, eu percebi, parecia nervoso, ou ansioso para algo.
Olhava para o chão o tempo todo, suas mãos tremiam, seu olhar parecia perdido...
E então algo inesperado aconteceu. Ele me beijou.
Meu mundo se revirou várias vezes consecutivas, e eu não consegui controlar os meus batimentos.
E quando ele se afastou, eu não tinha ideia do que fazer... estava tão confusa, e novamente estava chorando.
Porque as coisas precisam acontecer assim?
-Jus... e-eu... ahn...- tentei dizer algo, quando ele me interrompeu.
- Eu amo você. - sorriu docemente.
E novamente ele estava muito próximo, olhando nos meus olhos e com um olhar preocupado e a mesmo tempo tão puro e inocente... acariciou o meu rosto devagar.
- Não chora por favor. - sussurrou.
- Justin... a quanto tempo... ahn... v-você...? - encarei meus próprios pés tentando formular alguma frase que fizesse o mínimo sentido, mas ele compreendeu mesmo assim.
Ele me conhecia demais.
- Quando eu reparei no jeito que você sorri, na forma que você fica vermelha quando está com vergonha, na forma que seus olhos brilham quando está feliz, a forma como o seu cabelo muda de acordo com a forma que você penteia, em como você fica adorável mesmo sem maquiagem... - ele sorriu todo simples, mostrando as covinhas - Essas coisas.
Senti meu coração bater de uma forma diferente, todo aquele aperto ruim que eu sentia por estar indo embora, foi embora e eu me sentia bem, não poderia ficar feliz pois estava indo embora, mas pela primeira vez eu tive a certeza de que aqueles seriam os melhores últimos minutos de todos.
(...)
Estávamos conversando a alguns minutos, sentados em um canto de seu novo esconderijo recém-descoberto. Ele me contava sobre o quanto a minha vida iria melhorar dali pra frente, tentava me animar, não me fazer desistir, mas eu estava com a cabeça em outro lugar... só conseguia pensar em como a vida dele seria dali pra frente. Quem seriam seus amigos? Como sua nova família o trataria? Com quem ele desabafaria? Quem o faria sorrir novamente? Qual seria o seu destino?
Meus pensamentos foram interrompidos quando ele pôs algo em meu pulso, e quando eu observei melhor, era uma pulseira, pequena, brilhante, e simples. Tão simples que parecia ter sido feita por ele.
Senti minha garganta se apertar, e uma enorme vontade de voltar a abraçá-lo me veio.
Torci com todas as forças que ninguém nunca o magoasse, e nem fizesse ele se sentir menos do que perfeito.
Ele não merecia isso.
Senti sua mão quente acariciando a minha, e me fazendo me sentir melhor por alguns minutos, principalmente com o seu sorriso conformado.
- Estou muito feliz por estar aqui, nunca me senti tão feliz na minha vida. - confessou - mesmo essa sendo a última vez.
Queria respondê-lo, dizer tudo oque estava preso na minha garganta por todos esses anos, tudo oque eu sentia... mas eu não conseguia falar, e se eu me esforçasse começaria a chorar.
Vi os minutos se passando, e toda a minha coragem indo junto, e foi quando eu percebi que já era hora de ir.
- Bom... acho que é agora. - estava tentando parecer forte, mas por dentro estava desabando. - Chegou a hora do adeus...
- Você vai mesmo? - disse confuso, e... oh não, ele ainda tinha esperanças de que eu ficasse. - Nós nunca mais vamos nos ver? Não sei se estou pronto pra isso. - suspirou.
E foi ali que toda a coragem veio junto com uma grande dose de adrenalina, e eu alcancei os lábios e o beijei, depois me levantando e correndo rapidamente na chuva.

(...)

- SeuNome... e-eu... olha pra mim. - ele disse contra a janela do carro, que já estava ligado e prestes a sair, e eu o ignorei por falta de coragem de encará-lo - Por favor... olha pra mim... não me deixe, e-eu... - podia ouvir o seu choro, e estava me segurando para não encará-lo e transformar aquele momento em algo mais trágico do que já está - V-você é a minha melhor amiga, e agora eu não quero te perder... Por favor, não me deixe sozinho aqui... Lembre-se de todas as vezes que eu te ajudei, e também das vezes que eu precisei ajuda e você era a única que estava ali ao meu lado... SeuNome, e-eu não tenho mais ninguém, e...
O motorista acelerou e ele foi deixado para trás.
O meu Jus... o meu único amigo.
A pessoa que sempre me ajudou quando eu precisei estava com problemas... ele tinha medo de ficar sozinho, tinha medo do que sua vida seria dali pra frente... e oque eu fiz? Eu o ignorei.
Apertei meus olhos, esperando ter feito a escolha certa.
- Porque você não falou com ele? Porque você ignorou ele? Ele parecia ter algo importante pra dizer...
- Foi melhor assim. Não quero transformar esse momento em algo mais triste do que já é. - Disse me ajoelhando sobre o banco do carro, observando Justin pela janela.
Ele parecia tão perdido, tão sozinho. Pude ver quando ele limpou o rosto e parecia estar enxugando as lágrimas.
Eu o fiz chorar.
Respirei fundo, voltando a observar um garoto cada vez mais distante, e o meu coração doía muito.
Ele não era qualquer garoto.
Era o meu Jus.
                                                            .FlashBack Off.

Então, esse tempo todo a sua pulseira da sorte, era na verdade...- Lexi mal conseguiu concluir a frase e eu assenti.
- Sim, é a pulseira que ele me deu naquele dia.
Ela sorriu, levemente emocionada.
- Não acredito que tudo isso acabou dessa forma... e-eu não entendo...
- Nem eu Lexi... nem eu.

Você me deu todo o seu amor, e em troca eu só te dei um adeus.
Taylor Swift



Continua.
(...)


Hey Moças! <3
Eu espero que vocês tenham gostado ^^
Comentem, e em breve eu posto a continuação.
Qualquer erro, ou vestígio da outra versão (com Harry Styles) me avisem, que eu arrumo.
As partes Hot's virão nas próximas atualizações.
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Beijos.