segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

Mini Imagine Belieber - Hot - Criminal (interrogatório) - Sadomasoquismo

|| || Nenhum comentário:
Imagine Belieber Hot - Criminal (Interrogatório) - Sadomasoquismo



Era uma sala muito bem iluminada e fechada.
Costumava haver um vidro substituindo uma das paredes, para que as pessoas de fora pudessem observar o que se passava lá dentro, mas no momento havia uma cortina sobre ela.
Havia apenas uma mesa no centro, com uma cadeira em cada ponta e um par de algemas preso a uma das pontas da mesa.
A polícia nos deu dez minutos de privacidade.
Dez minutos para conversar e nos resolvermos.
Dez minutos sozinhos na sala de interrogatório, onde ninguém poderia nos incomodar.
Eu sei o que está pensando. Qualquer casal mataria a saudade e não se soltariam por segundo algum, nesse curto espaço de tempo.
Qualquer casal.
Menos nós dois.
- Você é um egocêntrico filho da puta! - gritei.
- Eu tentei. Você...Você sabe que eu tentei. - gritou de volta.
- Tentou? - meu nível de descrença e irritação se elevaram juntos - De que forma?
- Fui a melhor pessoa que pude do início ao fim. Você não pode negar isso. - respondeu.
- Céus, como isso é ridículo e idiota! - esbravejei.
- Mas quando ele faz você não critica. - rosnou - Ah, desculpe, esqueci que você adora Harry e tudo o que ele faz.
- Harry salvou a minha vida!
- Você idolatra esse cara!
Minha boca se abriu, sem que nenhuma palavra fosse proferida.
- Você... - minha descrença subiu - Você está com ciúmes de Harry?
Ele era...
Inacreditável.
- Não precisava falar tanto dele diariamente, precisava?
- Não, eu não precisava. - lhe encarei, possessa - Assim como não precisava foder com tudo e acabar nesse lugar!
- Foi pra salvar a sua vida, sua maluca!
- Ah, Justin, fala pra mim. Você salvou?
Foi a vez de sua boca se mexer.
Foi a sua vez de ficar sem palavras.
- Porque pra mim, a única coisa que sobrou disso tudo foi uma humilhação diante de toda a cidade.
- Eu tentei.
Talvez ele tivesse encolhido os ombros.
Eu não estava olhando.
- A sua tentativa apaga o meu olhar perdido e desesperado na primeira capa do jornal?
Ele marchou na minha direção, cheio de irritação. Minha mão se apoiou na mesa atrás de mim, por sua aproximação súbita. Prendi a respiração.
- Você fala como se seus problemas fossem os únicos no mundo. - se aproximou mais, roubando todo o meu ar. Engoli em seco. Eu precisava pensar. Precisava pensar racionalmente. - Fala como se fosse a única pessoa no mundo que tivesse problemas e vivesse situações ruins. A única vítima de tudo. Sempre foi assim. - sua proximidade aqueceu todo o meu rosto e eu voltei a trancar o ar dentro de meus pulmões - Como se o mundo não estivesse cheio de pessoas errando e se machucando por todo lado. - seu tom foi mais baixo dessa vez - Como se a vida não se baseasse apenas nisso. - seu corpo estava colado ao meu e minhas pernas estavam trêmulas.
Fechei os meus olhos.
Senti o seu perfume.
Senti o seu calor.
Queria que ele me beijasse. Agora.
Queria dizer que todo o meu ataque não passava de um alívio para toda a angústia que vivi nas últimas horas. Ou dias.
Queria contar que eu poderia buscar alívio de outra forma. E seria um alívio mútuo.
Mas ele se afastou subitamente, como se nada tivesse acontecido.
Dei um passo á frente, prestes a dizer tudo de uma só vez, quando meu passo foi interrompido. Meu corpo tentou avançar, mas encontrou resistência.
Olhei para baixo, só para encontrar aquela algema prateada gloriosamente contornando o meu pulso. Como uma pulseira dos infernos.
Meu olhar repousou sobre o rosto de Justin, que tinha braços cruzados e um glorioso olhar sarcástico brilhando na minha direção.
Filho da puta.
- Me solta! - rosnei.
- Se eu te deixar aí, você finalmente fica calada?
Filho de uma puta.
- Eu vou gritar! - ameacei.
- Ah...Isso você vai fazer com certeza.
Havia uma seriedade no seu tom.
Haviam segundas intenções no fundo de suas palavras.
Movi minhas coxas, incontrolavelmente.
Desviei o olhar da sua direção antes que perdesse o foco.
- Vou gritar pra essa delegacia inteira ouvir!
- Vai gritar o meu nome também?
- Vai se foder!
- Se você ficar nua agora, eu faço qualquer coisa.
Abri a boca. Duas vezes.
Três.
Talvez...
Quatro.
E foi daquele jeito que ele me deixou: molhada e sem palavras.
Privada da única coisa que eu poderia usar como defesa, em um momento delicado como aquele.
Engoli em seco.
Seus dentes rasparam contra os seus lábios e algumas lembranças invadiram a minha mente. Lembranças dos seus lábios em algum ponto entre as minhas coxas. Da sua língua me pressionando em um ponto delicioso, enquanto minhas pernas tremiam. Dos seus dentes raspando contra o meu clitóris.
Engoli em seco, voltando a respirar.
Era o que ele queria, não era?
filho da puta queria me provocar, não queria?
Por isso seu olhar se fixava aos meus seios como se estivesse prestes a lambê-los, e...
Por isso sua língua se movia em seu lábio inferior, como se estivesse prestes a me chupar inteira?
Por isso...
Havia se aproximado tão rápido?
Estava me deixando quente.
Excitada.
Sem ar.
Sedenta pelo mínimo contato possível.
Apertei minhas coxas, contraindo os músculos vaginais involuntariamente.
Suas mãos estavam apoiadas na mesa ao lado do meu corpo e eu não havia me dado conta de como isso aconteceu.
Sua pele raspava na minha, vez ou outra.
O tecido das suas roupas deslizava sobre algum ponto do meu corpo, vez ou outra.
Os dentes cerrados na minha orelha.
Eu...
Não podia me mexer.
Estava presa tanto por minha mão, quanto por meu orgulho.
- Tire a algema. - pedi, minha voz incontrolavelmente mais baixa. Movi as coxas. - Me solta.
- Algum problema com elas?
Minha pele queimou.
Eu não era mais capaz de respirar.
- Incomodam. - gaguejei.
Sua boca estava próxima demais. Eu sentia o seu calor contra os meus lábios e não precisava de mais que um passo para aliviá-lo.
Meus dedos se moveram e eu quis tocar em qualquer parte do seu corpo.
Mas não conseguia.
Era insuportável.
Minha pele suava, sem alívio algum.
Minha vagina inteira latejava.
Seus dois dedos se moveram até o topo do tecido que cobria o seu corpo e eu segurei um gemido no fundo da garganta, ao vê-lo retirá-lo.
Foda-se a polícia.
Foda-se todo mundo.
Foda-se a porra toda.
Estava perto demais.
Seu calor contra a minha virilha.
- Incomodam? - murmurou, baixinho - Impedem sua mão de fazer alguma coisa?
- Me impedem de enfiá-la nesse sua boxer. - murmurei.
O que eu estava dizendo?
Eu não conseguia deixar os dentes longe dos lábios por muito tempo.
- O que pretende fazer depois disso? - murmurou, seu calor atingindo a altura do meu pescoço.
Tomei uma lufada de ar.
Tudo o que eu precisava era de uma promessa de alívio.
Uma palavra que fosse.
Ou eu ficaria louca.
- Posso colocá-lo na boca. - sugeri. Os espasmos no meu estômago estavam mais fortes.
- Vai me chupar? - me pressionou contra a mesa. Seus dedos estavam no topo do tecido de botões e ele os abria, sem pressa alguma. Puta que pariu.
Eu assenti, rápido demais.
Assenti um milhão de vezes.
- Sabe que vai ter que implorar por isso, não sabe? - seu tom era lento e cruel.
Estava me torturando.
Seus dedos tocaram a barra de sua calça.
O tecido deslizou por seu corpo e logo ele se viu livre dele.
Seu olhar se mantinha firme e autoritário, preso ao meu. Ele articulava as palavras com calma e prazer, enquanto eu me sentia derreter internamente, sem controle algum.
Ele usava uma cueca boxer preta, em um contraste perfeito com sua pele e seus cabelos.
Não sabia se era possível, mas aquilo só deixava tudo muito mais sexy pra ele e muito mais insuportável pra mim.
Mas eu sabia que ele não faria o que eu queria.
Iria me provocar e me deixar molhada e frustrada. Só faria o que decidisse fazer. Não importava o tom das minhas súplicas.
É...
Eu estava fodida.
Estava a cada segundo mais próximo. Mais...
Quente.
Eu precisava de alívio.
Isso ou um ar condicionado bem potente.
Estava ficando a cada segundo mais sensível aos seus estímulos.
- Não podemos. - implorei.
Senti sua mão em um ponto acima do meu joelho, entre as minhas coxas.
Eu estava tão irremediavelmente excitada que tive que me apoiar com força contra a mesa atrás de mim ou as coisas ficariam consideravelmente mais sérias.
Sua mão estava subindo, seguindo um caminho lento e tortuoso até a barra da minha calcinha.
Tem certeza? - sibilou.
Certeza?
Se eu tenho...
Certeza?
Eu balancei a cabeça, negando, um milhão de vezes.
Um rosnado denso de tesão fugiu da minha garganta. E eu nem notei, até que fosse proferido.
Espremeu o meu clitóris.
Minhas pernas desistiram da vida.
Minhas pálpebras pesaram e eu tive que fechar os olhos.
Algo dentro do meu útero tremeu.
Se aproximou mais. Me deixando quente e trêmula.
Tocando em locais indevidos.
Acariciando as minhas curvas com o seu corpo.
Não aliviava a tensão nunca.
Assumiu todo o controle, me deixando completamente sem jeito e...
Meus olhos se abriram.
Respirei profundamente, enquanto passava a língua entre os lábios.
Ele não podia ver no meu olhar, mas uma ideia maravilhosa se passava na minha cabeça.
Aquela tensão sexual insuportável subia em um caminho interminável pelas minhas coxas, me arrepiando inteira. A ótima iluminação me permitia enxergar o seu corpo e toda a sua aproximação súbita e quente.
Meu olhar passeou pelas paredes, antes da minha mão livre puxar o seu corpo pra mim. Ele veio, obediente, mais pra perto. E logo eu pude sentir os seus lábios com a minha língua.
Ele me observou, surpresa.
Minhas coxas se apoiaram ao redor do seu corpo.
Um sorriso provocante surgiu no meu rosto.
- Quer que eu implore, senhor Bieber? - minha pergunta soou como uma súplica. Um pedido rouco de tesão. Minhas coxas roçaram na sua pele livre e ele engoliu em seco. - Por que será que sinto que você vai me chupar, mesmo sem eu pedir?
Ele hesitou.
Respirou fundo, o ar quente atravessando os lábios.
- Não acho que vá conseguir me fazer... - travou.
Minha mão livre estava acariciando a sua ereção.
Meu olhar se manteve firme e intenso sobre o seu.
Meus dedos se moveram e eu o encontrei quente e excitado. Ele gaguejou.
Se voltou para os meus lábios, bem devagar, e eu suguei, movendo as coxas.
Ele gemeu, rouco. Me observou.
- Desculpe, o que ia dizendo? - perguntei. Um sorriso vitorioso surgiu nos meus lábios.
Ele me observou, como se não soubesse o que fazer comigo.
Vamos, Bieber.
Respire.
Inspire.
- O que vai fazer agora? - não hesitou na provocação, seu corpo me pressionando contra a mesa, sem controle algum - Vai se masturbar na minha frente?
O filho da puta era gostoso.
Sabia que poderia dizer qualquer coisa e eu já estaria de joelhos, implorando pra que ele fizesse o que quisesse comigo. Sabia que tinha tanto controle sobre o meu corpo, quanto tinha sobre todo o resto. Sabia que podia fazer o que quisesse com o meu grelinho e que eu era seu.
Só não sabia que eu também sabia provocar.
Não sabia que eu também sabia dos seus pontos fracos e que sabia perfeitamente como controlá-lo.
Nem sabia que eu iria responder a sua provocação tão rápido.
- Depende... - me aproximei mais - Você vai me assistir?
Sua boca se abriu. Não conseguia decidir o que fazer com o queixo.
Minha língua experimentou a pele do seu pescoço e eu gemi na sua orelha. Minha mão desceu por seu corpo e eu o pressionei contra o meu corpo, completamente excitado.
Eu não estava conseguindo respirar.
Cada linha, cada músculo me excitava.
- Não vai ser a primeira vez que faço isso por alguém...
Ele se afastou, imediatamente, me encarando.
Cruzou os braços, sua expressão se tornando igualmente firme e confusa.
- Já se masturbou na frente de alguém? - questionou. Meu silêncio demorado o fez me pressionar com mais força contra a mesa, suas mãos abrindo as minhas coxas - Não vai responder a minha pergunta?
Seu corpo estava próximo demais.
Segurei o gemido com tanta força que o senti me entalando.
- Já me masturbei pensando em alguém. - corrigi a minha afirmação.
Continuou me encarando daquele jeito faminto que me fazia engolir em seco.
Sem controle.
Prestes a me foder inteira.
Suas mãos estavam apoiadas nas minhas coxas, me mantendo aberta para si e eu apenas poderia imaginar o que estava prestes a acontecer.
- Pode citar um nome?
Seus dedos abandonaram a cordialidade, subindo coxas acima.
Ele mal tinha me tocado e eu já estava gemendo.
- Eu já me masturbei pensando em você, Justin.
Sua boca estava no meu pescoço. Seu calor na minha orelha.
Um gemido rouco.
Puta merda.
- Tira essa calcinha. - gemeu, desesperado.
- Não. - foi a minha resposta.
Engoliu em seco, me observando, sem respirar.
Seu desespero me divertindo.
Sua vontade me excitando.
- Prefiro que você tire pra mim. - meu tom era baixo, suplicante - Prefiro que me coma aqui, agora. - murmurei, lentamente e o senti aquecer - Quero que me chupe sobre essa mesa... - movi meu corpo na sua direção, me sentindo arder e queimar por dentro - E me faça gritar o seu nome.
Ele me pressionava com força.
Havia prendido a respiração.
Estava quente. Excitado.
-...Quero que me faça gemer. - murmurei e ele mordeu o meu lábio.
Prendi a respiração ou gozaria ali mesmo.
Seus dedos estavam sobre o meu clitóris.
Ele os manteve parados, me enlouquecendo e mantendo o seu controle sobre o meu corpo.
- Quero que faça eu me masturbar pensando em você, essa noite... - seus dedos pressionavam todo o meu corpo, me trazendo para si. Ele mal tinha me tocado e eu já estava gemendo.
Agarrou minhas curvas com força.
Seus lábios sugando o meu pescoço com fome.
- Quero que me faça te desejar, assim como eu os desejei há algumas horas... - sussurrei, filha da puta, me afastando em seguida.
Ele hesitou, voltando a engolir em seco.
Movi as coxas, umedecendo os lábios.
O que disse?
Me encarou, sem me soltar.
Forcei uma expressão confusa, enquanto assumia o controle.
- Eu me masturbei pensando em Harry e Zayn. - suspirei, como se fosse uma confissão - Por que não me faz fazer o mesmo por você? - gemi.
Ok.
Eu era a porra de uma vadia.
Sua boca se abriu e eu soube que estava fodida.
Deu um passo á frente me deixando completamente presa entre seu corpo e a mesa.
Eu sabia: ele estava com raiva. Poderia me abandonar naquele momento, completamente molhada e frustrada. Mas aí estava: ele não conseguia.
Não depois que eu assumi o controle.
Não depois que eu atingi o seu ponto fraco.
Não depois de uma provocação como aquela.
Seus dedos chegaram até os botões da minha blusa e eu aguardei que ele os abrisse.
Mas imagine qual não foi a minha surpresa, quando seus dedos os puxaram com força e brutalidade, rasgando o tecido completamente?
Algo dentro da minha calcinha tremeu.
Minha vez de engolir em seco.
Minha vez de prender a respiração.
Justin...
- Acha divertido quando me deixa assim? - sua mão estava nos cabelos da minha nuca e ele os puxou para trás, me dominando - Gosta de me deixar excitado e irritado ao mesmo tempo? - rosnou.
Sua mãos me empurraram contra a mesa, me fazendo sentar e me lembrando que eu ainda estava algemada.
Que ele ainda estava no controle.
Que ele ainda poderia fazer o que bem quisesse comigo.
Me sentei contra a mesa, trancando o ar dentro dos meus pulmões.
Algo dentro de mim derretia, mas eu ignorei o sentimento.
- Eu vou te chupar inteira. - murmurou e eu fechei meus olhos com força. Seus dedos ainda puxando o meu cabelo, me dominando. Sua outra mão seguindo uma linha na direção do meu clitóris. Céus, eu iria gozar. - É isso o que você quer? Quer que eu te faça gritar dentro dessa sala?
Pressionei os dentes contra os meus lábios, com força.
Suspirei, reprimindo a angústia de não poder mover a minha mão.
Quero. - implorei, gemendo.
- Vai implorar por isso? - movia os dedos, em movimentos circulares sobre o meu clitóris. Sua mão guiava a minha boca em sua direção. Me fazendo urrar e implorar.
- E se eu não implorar, senhor Bieber? O que vai fazer? - lhe observei - Vai me engolir? Vai beijar a minha entrada? O meu clitóris? - meu corpo inteiro suava. Minhas palavras eram baixas e sussurradas. Eu não tinha mais controle sobre o que estava pronunciando. - Porque eu adoraria te assistir ajoelhado, entre as minhas coxas. - desafiei.
Um desafio simples e direto.
Um desafio que eu não esperava que fosse, de fato, aceito.
Justin havia se ajoelhado e afastado a minha calcinha. Eu ainda estava vestida, quando sua língua atingiu o interior das minhas coxas. Suas mãos me fizeram ir mais pra trás, me sentando de forma mais confortável sobre a mesa. Me abrindo completamente.
Fechei os meus olhos.
Senti o meu grelo rolando em sua língua.
Massageando com lábios e língua.
Me chupava com força.
Eu não conseguia articular palavras.
Era difícil eu me lembrar de algum momento na vida em que eu tinha sido capaz de não gemer.
Ele me chupava de forma voraz, como se me comesse. Sua língua me sugando com vontade e desejo.
Ele se ergueu, abandonando aquela área tão sensível do meu corpo e me fazendo ficar de pé.
Mas que filho da...
Me beijou.
Sua língua quente me fazendo gemer, enquanto seu corpo espremia o meu contra a mesa. Suas mãos apertaram os meus seios com veemência.
Estava gemendo na minha língua.
Podia ouvir as pessoas falando lá fora.
Dane-se, todas elas.
Eu estava insuportavelmente excitada e nada me permitiria pensar com clareza.
Joguei a cabeça para trás.
- Deixa a porra dessa delegacia inteira saber como você gosta de ser fodida. - murmurou, na minha língua.
Eu estava derretendo.
Me olhou nos olhos, ainda me pressionando, cheio de desejo.
Eu queria chupá-lo e queria assumir o controle.
Queria rebolar e fazê-lo gozar.
Queria ouvir os seus gemidos e rosnados.
Mas ele havia puxado os fios do meus cabelos e assumido todo o controle.
- Agora, você vai gritar. - sua boca estava na minha orelha. Seus dedos apertavam os meus seios, me mantendo obediente.
E quando eu menos esperei, senti suas mãos girarem o meu corpo, me fazendo ficar de costas para si. Senti o seu calor atrás de mim. Meu corpo inteiro suava.
Ela desceu sobre ele, cheio de desejo, chegando até a minha saia e tirando-a em um só movimento, me deixando ofegante e com a boca seca.
Senti sua língua, antes que pudesse raciocinar.
Sentia aquele calor me envolver, dominando todo o meu corpo.
Sentia meu corpo inteiro tremer.
Meu clitóris vibrava, enquanto eu jogava a cabeça para trás.
Ele se ergueu, dominador.
Perdeu o controle.
Seus pau adentrou a minha carne, por trás.
Fechei os olhos e joguei a cabeça para trás, tentando segurar os meus instintos.
Era o melhor sexo da minha vida.
O mais suado.
O mais intenso.
Seus movimentos se entranharam fundo na minha carne.
Gritei por seu nome.
Implorei por mais.
E ele estava ali.
Me dominando.
Ordenando.
Agarrei a mesa com força, em meio a um orgasmo enlouquecedor.
Meu corpo inteiro vibrava, em espasmos. Meu interior se aquecia.
Minha boca estava entreaberta e meus gemidos eram constantes.
Antes que eu pudesse raciocinar, ele já havia liberado a minha algema. Seus dedos já colocavam as roupas em si e eu fiz o mesmo. Respirei profundamente, tentando me refrescar, quando ele me lançou um último olhar.
Meu calor permaneceu.
Cresceu.
Estava ficando a cada segundo mais molhada.
Ele ainda não estava satisfeito.
- Sente-se. - ordenou e eu obedeci rápido demais, me sentando contra a mesa - Eu quero mais.
Suas mãos abriram as minhas pernas.
Seu rosto estava entre as minhas coxas.
Seu calor na minha virilha.
Me encontrou sem calcinha alguma.
Molhada.
E foi o seu gatilho pra me engolir.
Fechei os meus olhos e agarrei os seus fios com força.
Ouvi um som conhecido vindo da porta e tive que me segurar pra não gritar.
Justin... - implorei - Estão destrancando a porta.
Massageou a minha entrada com a língua.
Joguei a cabeça para trás.
- Por favor... - pedi.
Engoli em seco e engasguei.
Minha mão segurava os fios de seu cabelo.
- Não. - gemeu, ofegante, lambendo o meu clitóris - Não.
Puxei seus cabelos para trás, apenas a tempo de afastá-lo, antes da porta abrir.
Eu estava prestes a ter o maior orgasmo da minha vida, quando a porta fora aberta por um fardado que não fez muita questão de observar o que estava acontecendo. Não desconfiou sobre o que havia acabado de acontecer ali. Ainda bem.
- Está na hora. - murmurou para Justin, que ainda estava agachado na altura da minha virilha, mas já afastado. Ele me olhava nos olhos, enquanto eu me recuperava do meu último orgasmo e seu olhar sério me disse que ele não iria me perdoar por não tê-lo deixado terminar.
Se ergueu, assumindo o controle e avisando que estava indo.
Deu as costas pra mim, não sem antes me lançar um olhar que prometia muitas coisas.
Engoli em seco, enquanto ele se afastava silenciosamente.
Respirei fundo, cruzando os braços e ocultando um sorriso.
Matar a saudade. Não se desgrudar por nenhum segundo. Qualquer casal faria isso.
Qualquer casal.
Menos nós dois.
**********************
Passei pela porta, depois de alguns segundos me recuperando dentro da sala.
Justin deu um passo á frente, me beijando e me deixando sem fôlego algum.
Se afastou, mas sua mão não abandonou o meu corpo. Se virou para trás por meio segundo e eu soube que o policial ainda estava esperando. Ri.
- Desculpa. - eu murmurei e ele se virou pra mim - Me desculpa por ter sido uma idiota em um momento como aquele. Você não precisava ouvir aquilo.
Ele abriu a boca, prestes a dizer algo, mas eu a interrompi:
- Eu te amo. - suspirei - Eu pensei que fosse enlouquecer nas últimas horas. - engoli em seco com a lembrança - Não tente salvar a minha vida nunca mais.
Ele abriu a boca, não contendo o riso.
- Eu te amo. - foi a sua resposta.
- Está fugindo da promessa? - fingi ralhar, lhe provocando riso.
- Mas é claro! Mal posso esperar pra salvar a sua vida de novo.
Eu estava rindo.
- Então... - olhou para trás, uma última vez, não sendo capaz de segurar o riso - Vai estar na minha casa, quando eu voltar?
Mordi o riso em resposta.
Poderia dizer qualquer coisa, mas ele já havia entendido o recado perfeitamente.

     
Hey Moças! <3
Obrigada por lerem, e eu espero que tenham gostado.
Podem comentar? ficarei muito feliz :)
Divulguem pra quem quiserem, please. Me ajuda a manter o blog e continuar por aqui! :)
Beijos.